"Monocrômica, anacrônica, atraente, arcaica Antonina, não amo-te ao meio, amo-te à maneira inteira."
Edson Negromonte.



terça-feira, 7 de dezembro de 2010

A UTOPIA DE WILSON RIO APA


Conta Thomas More em seu livro Utopia que a propriedade privada nada mais é que a essência dos males dos homens. Assim também pensou Rosseau, em seu “Discurso Sobre a Origem da Desigualdade”, no qual o escritor defende o retorno à civilização de estado natural, sob novas formas.
Pouco sei de Wilson Rio Apa, exceto pelos relatos daqueles que conviveram com ele e o ajudaram em sua utopia de encontrar no homem o seu senso ético, sempre em comunhão com a natureza.
O fato marcante para mim foi no carnaval de 1975, quando vi na avenida uma enorme caravela repleta de marujos portugueses e ele, em destaque, representando Pedro Álvares Cabral. Outra lembrança foi uma peça de teatro de sua autoria, representada no auditório do prédio da Estiva, onde presenciei uma verdadeira catarse, como se os presentes estivessem assistindo uma tragédia grega de Sófocles. Muitos anos depois descobri que a peça se chamava O Homem Solitário e que fora montada pela primeira vez em 1968, portanto, eu tinha apenas 10 anos de idade.
Como não tive nenhum contato com ele, tenho pouco a dizer, mas, mesmo distante, sempre soube da sua importância cultural e da sua busca por um admirável mundo novo.
Wilson Rio Apa, com seus filhos Thor e Kim e o escritor Cristóvão Tezza - Antonina 1973.

5 comentários:

Anônimo disse...

Luiz
o Rio Apa teve sempre uma relação de amor e odio com meu pai: as vezes estavam juntos, as vezes andavam as turras.Eu lembro vagamente dele por Antonina.
Eu tambem lembro deste carnaval de 75, e que marcou época em Antonina. Depois dele, o Glorioso Império da Caixa D´Agua - em que pese os esforços da comunidade - nunca atingiu o mesmo nivel.
Conheci pessoalmente o Wilson na praia da Pinheira, em Palhoça (SC)em 2002, onde ele e o Thor tinham um bar/restaurante muito alternativo e bacana, como não poderia deixar de ser.
Foi uma das figuras mais marcantes e inteligentes que já passaram por Antonina - e olhe que não foram poucas. Legal a foto e a lembrança dos malucos-beleza dos anos 70...
parabéns pelo post

Jeff Picanço

Edson de Araújo disse...

O time não está completo Luiz.
Faltam Jorge Gabriel Filho, Pepe Storach, Ariel Coelho,Mami, etc.
Até Maneco cara de cavalho andou fazendo umas pontas nas peças do Apa.
Tempo Bom!

Edson de Araújo disse...

Esse "E" aí sou eu.
Esqueci que estava desmontando meu pretenso blog.
Edson Araújo (Chulé, Anta de Tênis, etc)

Amigos do Jekiti disse...

Edson, Lembro da Mami e até hoje vejo Jorge Gabriel nos jogos do atlético. Fui amigo do ariel e da Kuki, com a qual já fiz um som nos anos 70.
Tempo bom, mesmo!

Anônimo disse...

Que bom voce lembrar... eu estava bem no topo da caravela proa naum com a vantagem do lugar de destaque ,naum que tambem naum o fosse, mas, com a missão de erguer os fios da luz... que bom lembrar. Oswaldinho

O JEKITI NOS ANOS 60 - foto do amigo Eduardo Nascimento

O JEKITI NOS ANOS 60 - foto do amigo Eduardo Nascimento