"Monocrômica, anacrônica, atraente, arcaica Antonina, não amo-te ao meio, amo-te à maneira inteira."
Edson Negromonte.



terça-feira, 18 de janeiro de 2011

O BLOCO DO PINICO

A pedido do amigo Avelino publico esta postagem para homenagear o nosso querido Bloco do Pinico, que animou o carnaval de Antonina dos anos 50 aos 70, pelas mãos de Neném Chaminé e Tingo.
A dupla era irreverente. Os que não conheciam a tradição do bloco naturalmente sentiam ânsia quando se deparavam com Neném e seu pinico de louça branca, cheio de pedaços de salsichas mergulhadas no "mijo" da cerveja e de borda recheada de mostarda escatológica. Não menos irreverente era a participação de Tingo, com seu regador e seu soro etílico fisiológico, do qual saía a energia para ele brincar os três dias de carnaval. Depois da morte dos dois protagonistas todos imaginaram que o bloco havia morrido, mas a tradição foi retomada com os sobrinhos de Neném Chaminé, devolvendo a alegria do carnaval de Antonina. No ano passado Avelino, um dos sobrinhos de Neném, tirou o bloco e pelo que sei neste ano sai de novo.
Como diz seu curto e revelador hino:
"Todo mundo já dizia que o pinico não saía,
Mas o pinico tá rua “com prazer e alegria”!

O Bloco do Pinico agoniza, mas não morre.
(foto Eduardo Nascimento)

2 comentários:

Edson de Araújo disse...

Ao lado de Neném,Sérgio(Azur),de chapéu de palha.

Amigos do Jekiti disse...

mas conhecido como cara de areia mijada!
Os outros são Guduva e Afonso.

O JEKITI NOS ANOS 60 - foto do amigo Eduardo Nascimento

O JEKITI NOS ANOS 60 - foto do amigo Eduardo Nascimento