"Monocrômica, anacrônica, atraente, arcaica Antonina, não amo-te ao meio, amo-te à maneira inteira."
Edson Negromonte.



quinta-feira, 31 de março de 2011

EU e o GOLPE DE 64

Quando era criança um nome provocava arrepios em minha casa: Leonel Brizola. Passei minha infância acreditando que esse camarada era do mal, uma espécie de Inca Venuziano, um Celacanto que provocava maremoto. Minha tia Nininha passava o dia com o ouvido no rádio, querendo saber os detalhes do referido golpe. Ela amaldiçoava Brizola, dizia que Goulart era um frouxo e que Fidel era um assassino. Pois então, os militares "salvaram" o Brasil dos maus brasileiros e dos que queriam vender nosso país para Fidel. A minha família estava salva, Antonina estava livre das garras afiadas dos bandidos comunistas e eu pude enfim voltar ao campo do "flamenguinho" para jogar futebol.
A imagem daqueles anos difíceis que mais me chamou atenção foi a foto do estudante morto estampada na capa da revista O Cruzeiro. Não sei exatamente com precisão qual foi o meu sentimento, só sei que aquela imagem do menino, um pouco mais velho que eu, com a camisa branca ensangüentada e com os olhos de terror, me chocou. Não foi medo, como se eu estive assistindo a um filme de terror, foi pena, tristeza, com um pouco de revolta, tanto que por muito tempo ela me perseguiu.
Anos depois, na reitoria, no ano de 1977, participando de uma manifestação estudantil contra a prisão de alguns membros da UNE, vi a polícia do exército baixar no lago e cercar todas as saídas. A primeira impressão que tive foi o medo de virar aquele estudante morto da capa da revista. Como meu trauma não me salvaria daqueles policiais, tratei de me esconder no Centro Acadêmico Hugo Simas e lá fiquei trêmulo e acovardado. Minutos depois um policial entrou com um cassetete não mão e gritou, me encarando: "Pra fora"! Comigo saíram alguns alunos e um cara mais velho, talvez um professor. De cabeça baixa passamos por um corredor polonês, sem sermos agredidos. Ao chegar à calçada da rua XV, em frente à entrada do Teatro da Reitoria, dei de cara com um policial, cuja fisionomia não me era estranha. Ele me olhou e disse: "O que você está fazendo aqui?". Levei alguns segundos para dizer a ele que estudava no prédio e participava da reunião. Ele me olhou nos olhos, perguntou se estava tudo bem comigo e disse para eu seguir meu caminho. Durante o trajeto da Reitoria até o terminal Guadalupe, fui buscando em minha memória de onde eu conhecia... Antes de entrar no ônibus, de súbito, me lembrei dele. Seu nome era Wilson e foi policial em Antonina, mas o fato inusitado veio em seguida: quando era criança ele me ensinara a nadar, na Prainha.
Os anos seguiram e eu nunca mais vi Wilson. Só sei que ele foi morar em Paranaguá e não sei se ainda está vivo ou morto.
Segui minha trilha, comecei a trabalhar, casei e tive minha primeira filha. Em 1983, com três anos de serviço público, participei da primeira greve. Logicamente a coisa estava mais branda, Figueiredo levava seu governo com a barriga, querendo logo entregar o Brasil a um civil qualquer. A greve não deu em nada, mas muitas vieram – poucas com algum ganho, muitas tendo que pagar os dias faltosos - e hoje quando olho para meu contracheque sinto que ganhei muita experiência... hehehe!
Na campanha presidencial de 89, fui levado por um amigo ao comício do Brizola, no Centro Cívico, onde fui apresentado ao grande Taiguara. Brizola estava distante de mim, mas se tivéssemos trocado algumas palavras, com certeza diria que ele foi uma espécie de Celacanto da minha infância. Taiguara foi gentil, elegante comigo, mas logo se afastou e ficou ao lado do Brizola.
Vi e ouvi Brizola contar sua trajetória política e o sonho que ele tinha para o Brasil. Logicamente fiquei impressionado com seu vigor e me surpreendi aplaudindo aquele senhor de 70 anos que ainda sonhava, que ainda gritava sua indignação pela fraude da Rede Globo em tentar lhe roubar o Governo do Rio de Janeiro.
Não fiquei até o fim do comício, pois minha segunda filha acabara de nascer e eu tinha que dar uma força em casa. Caminhei até o estacionamento e coloquei o adesivo do Brizola no vidro de trás do meu Fiat 147, junto com o do Lula. Como era a minha primeira eleição presidencial, não sabia exatamente em quem voltar – se na esquerda nova ou na antiga – só sei que eu queria vigar aquele estudante morto na capa de O Cruzeiro.
Enfim cheguei defronte ao meu prédio. Olhei para cima e vi a silhueta da minha esposa com minha filha no colo. Deixei o carro na garagem, querendo logo chegar à minha casa e poder abraçá-las. Subi correndo, de dois em dois degraus, ansioso, porém mais leve e ao chegar ao corredor escuro do meu andar pude entender tamanha leveza. Naquele momento a imagem do estudante morto não mais me fustigava, embora quisesse vingá-lo, mas a maior revelação foi a de Brizola que, de Celacanto da minha infância, passou a ser o Nacional Kid da minha maturidade... Mas acabei votando no Lula.

21 comentários:

Anônimo disse...

Salve 31 de Março!!!!!

Edson Negromonte disse...

Como sempre, instigante! Nossas memórias desse tempo devem ser escritas, contadas, apesar de não termos participado da luta armada nem das passeatas. A importância da nossa memorialística não pode ser minimizada, também somos testemunhas da História, a História sob a ótica das crianças de um tempo pesado, do qual não tínhamos muita consciência. Abraço!

MÁRCIA disse...

Eu, com certeza, votei neste ano e nos outros também,para Brizola!
SEMPRE!

Anônimo disse...

O ser humano é influenciável, o que é bom e certo hoje pode não ser amanhã. Pergunte aos mais velhos???
Hoje existe muita falácia e menos ações, aparece um monte de gente dando os melhores palpites. Veja o exemplo, a tragédia natural que ocorre em Antonina, daqui uns 30, 40 dias a vida estará continuando e... nada!!! Não vai acontecer absolutamente nada!! As pessoas terão que voltar às suas casas e reconstruí-las no mesmíssimo lugar. Porisso que digo SALVE 31 DE MARÇO!!!

Amigos do Jekiti disse...

Caro anônimo.
Gostaria que vc fosse mais objetivo em relação ao que comentou. É importante sabermos os motivos pelos quais vc fez a analogia da calamidade antoninense com a sua pretensa defesa ao golpe de 64. Não vejo relação entre as duas coisas, mas se vc contextualizar, quem sabe possamos entender o significado.
Só uma coisa: a ditadura matou bem mais que a calamidade antoninense.

Edson de Araújo disse...

Luiz
Esse policial que você cita, deve ser o Wilson Cavalcanti, que foi chefe escoteiro e um grande nadador.
Era braço direito do seu Maneco.
Também se vestia de Papai Noel.
Era um sujeito muito amável.
Prá você ver meu camarada.
A ditadura transformou pessoas pacatas como Wilson, em cães raivosos!

Amigos do Jekiti disse...

Edson, é ele mesmo.
Na prainha ele ensinava a gurizada a nadar (eu fui um deles)e no tempo de escoteiro ele já não estava na "tropa". Meu tempo de escoteiro foi de 67 a 70, quando fui espulso injustamente pelo seu Dodô, só pq fui jogar bola ao invés de ajudar na reforma do acantonamento...hahaha!
Wilson era gentil, sim. E vc tem toda razão.
Luiz

Anônimo disse...

Vou repetir.
Fala-se muito, age-se pouco. No caso da calamidade de nossa Antonina espere mais um pouco, 30 40 dias, passando o clamor da emoção em ajudar, da mídia não falar mais nada, os gestores públicos esquecerão de suas responsabilidades, a vida estará continuando e... nada!!! Não vai acontecer absolutamente nada!! As pessoas terão que voltar às suas casas e reconstruí-las no mesmíssimo lugar. Entendeu? Voce vai voltar a jogar conversa fora no Jekiti e, não vai acontecer nada! A analogia com 31 de Março não fiz em defendê-la e sim dizer que naquela época se fazia mais, a polícia, os professores eram respeitados, os políticos agiam por uma ideal. Pergunte aos mais velhos, à sua tia Nininha?

Amigos do Jekiti disse...

Então você quer contextualizar a situação partindo de uma conjuntura... fica fácil assim. Você não defende a ditadura, mas quer ela de volta, tanto que exclamou: Viva 31 de março. Pelo que sinto vc é daqueles ou daquelas que segue rigorosamente o que aparece na mídia, principalmente agora que esse excremento do Bolsonaro está na moda. Digo-lhe que vc confunde comportamento ético de época com política. Se for assim, posso me voltar a anos atrás e informar-lhe que quando João Goulart quis fazer as reformas de base, esses valores tão defendidos por vc já existiam. Para não ser tendendcioso com o golpe, digo-lhe que na época de JK os mesmo valores estavam em voga e vivíamos uma democracia com desenvolvimento. Agora se vc prefere defender 31 de março como um marco de valores éticos na nossa história, só posso afirmar que sua contradição em relação em não defende-la, mas saldá-la é prova de que vc a quer com todas as torturas, assassinatos e perseguições, mas com respeito aos professores, policiais e políticos idealistas. Nã seria melhor desejar os anos de JK, quando tínhamos tudo isso, por exemplo?
abraço

Anônimo disse...

Quem é teu inimigo?


O que tem fome e te rouba
o último pedaço de pão chama-o teu inimigo.
Mas não saltas ao pescoço
de teu ladrão que nunca teve fome.

Bertold Brecht

Fortunato disse...

Roberto Carlos e a Ditadura

Urariano Mota *

As datas, os aniversários, têm um poder evocativo muito forte. Esta semana me veio de súbito uma pergunta: que música seria mais representativa do golpe militar de 64? Quais canções, que músico seria mais representativo daqueles anos inaugurados em um primeiro de abril?
Num estalo me veio que Roberto Carlos deve ter sido o compositor mais representativo da ditadura. Não sei se num curto espaço conseguirei ser claro. Mas tento. Os mais velhos sabem que a lembrança daqueles anos muito tem a ver com os rádios, em todos os lugares, tocando

“De que vale o céu azul e o sol sempre a brilhar
se você não vem e eu estou a lhe esperar
só tenho você no meu pensamento
e a sua ausência é todo meu tormento
quero que você me aqueça nesse inverno
e que tudo mais vá pro inferno”

Quando Roberto Carlos explodiu os rádios do Brasil, ele cresceu em um programa que arrebentou em 65. O programa Jovem Guarda se opunha ao O Fino da Bossa, com Elis. Enquanto O Fino da Bossa fazia uma ponte entre os compositores da velha guarda do samba e os compositores de esquerda, o Jovem Guarda...

“Eu vou contar pra todos a história de um rapaz
que tinha há muito tempo a fama de ser mau..”

“O Rei, o Rei não tem culpa...”, diz-nos um senhor encanecido, ex-jovem guarda (e como envelheceu a jovem guarda!). “O Rei não tem culpa...”. Sim, compreendemos: quem assim nos fala quer apenas dizer, Roberto Carlos não teve culpa de fazer o medíocre, de falar aos corações da massa jovem daqueles anos. À juventude alienada, mas juventude de peso, em número, que ganha sempre da minoria de jovens estudiosos. Que mal havia em falar para a sensibilidade embrutecida mais ampla? É claro que ele não teve culpa de macaquear a revolução musical dos Beatles em versões bárbaras, em caricaturas dos cabelos longos, alisados a ferro e banha, para lisos ficarem como os dos jovens de Liverpool.

Mas é sintomático nele a passagem de cantor da juventude para o “romântico”. Essa passagem se deu na medida em que os jovens de todo o mundo deixaram de ser apenas um mercado de calças Lee e Coca-Cola, e passaram a movimentos contra a guerra do Vietnã, até mesmo em festivais de rock, como em Woodstock. Ou, se quiserem numa versão mais brasileira, o Rei Roberto se torna um senhor “romântico” na medida em que as botas militares pisam com mais força a vida brasileira. Ora, nesses angustiantes anos o que compõe o jovem, o ex-jovem, que um dia desejou que tudo mais fosse para o inferno? - Eu te amo, eu te amo, eu te amo...

É claro que a passagem do Roberto Carlos Jovem Guarda para o senhor “romântico” não se deu pelo envelhecimento do seu público. De 1965 a 1970 correm apenas 5 anos. O envelhecimento é outro. Nesses 5 correm sangue e raiva da ditadura militar, no Brasil, e crescimento da revolta do público “jovem”, no mundo. Enquanto explodem conflitos, a canção de Roberto Carlos que toca nos rádios de todo o Brasil é “Vista a roupa, meu bem” (e vamos nos casar). Se fizéssemos um gráfico, se projetássemos curvas de repressão política e de “romantismo” de Roberto Carlos, veríamos que o ápice das duas curvas é seu ponto de encontro.

Enfim, o namoro do Rei Roberto Carlos com o regime não foi um breve piscar de olhos, um flerte, um aceno à distância. O Rei não compôs só a música permitida naqueles anos de proibição. O Rei não foi só o “jovem” bem-comportado, que não pisava na grama, porque assim lhe ordenavam. Ele não foi apenas o homem livre que somente fazia o que o regime mandava. Não. Roberto Carlos foi capaz de compor pérolas, diamantes, que levantavam o mundo ordenado pelo regime. Ora, enquanto jovens estudantes eram fuzilados e caçados, enquanto na televisão, nas telas dos cinemas, exibia-se a brilhante propaganda “Brasil, ame-o ou deixe-o”, o que fez o nosso Rei? Irrompeu com uma canção que era um hino, um gospel de corações ocos, um som sem fúria de negros norte-americanos. Ora, ora, o Rei ora: “Jesus Cristo, Jesus Cristo, eu estou aqui”.

Os brasileiros executados sob tortura não estavam com Jesus. Nem Jesus com eles.

Amigos do Jekiti disse...

Bertold era um grande ensaista, não vamos colocá-o na mesma panela de Bolsonaro.
Responda-me uma coisa: Havia respeito para com os professores e tínhmos políticos idealistas antes do golpe ou não?
Se vc não responde, respondeu eu.
Minha família tem uma tradição de professores. Minha mãe começou a lecionar nos anos 50, época de Getulio. Passou por JK e Jango, inclusive pela ditadura. Pelo que sei ela sempre foi respeitada e na sua epóca havia muitos políticos idealistas, Luiz Carlos Prestes, por exemplo. Morreu pobre, mas nunca deixou para trás seu ideias. Ele, Brizola, JK, e tantos outros idealistas foram perseguidos pela ditadura. Se vc prefere colocar como idealista Maluf, que serviu a ditadura, é problema seu, eu não coloco. Pelo que me consta ninguém precisou ser morto no Rio Grande do Sul, no governo de Brizola e nem no Brasil de JK por questões políticas, esses acontecimentos desagradáveis só aconteceram, de maneira mais abrangente, com a tchurma que vc defende que volte.
Outra coisa, ladrão é ladrão, malandro é malandro e mané é mané.
Para acabar com essa discussão, se vc quiser, digo-lhe que a questão do respeito está muito mais ligada a compostura social, cultural e sociológica, e não política. Se pegarmos as ditaduras( norte da africa e do oreinte) veremos o quando esses fascínoras enriqueceram e com eles, professores e políticos idealistas são tratados no cacete, para ser ameno.

Anônimo disse...

Seu Luiz quem postou o Brecht fui eu:

" O SIRI HEMAFRODITA DO PORTINHO"

Esqueci de assinar na postagem anterior...desculpe.

Elogio do aprendizado
Aprenda o mais simples! Para aqueles
Cuja hora chegou
Nunca é tarde demais!
Aprenda o ABC; não basta, mas
Aprenda! Não desanime!
Comece! É preciso saber tudo!
Você tem que assumir o comando!

Aprenda, homem no asilo!
Aprenda, homem na prisão!
Aprenda, mulher na cozinha!
Aprenda, ancião!
Você tem que assumir o comando!
Frequente a escola, você que não tem casa!
Adquira conhecimento, você que sente frio!
Você que tem fome, agarre o livro: é uma arma.
Você tem que assumir o comando.

Não se envergonhe de perguntar, camarada!
Não se deixe convencer
Veja com seus olhos!
O que não sabe por conta própria
Não sabe.
Verifique a conta
É você que vai pagar.
Ponha o dedo sobre cada item
Pergunte: o que é isso?
Você tem que assumir o comando.


Bertolt Brecht(1898-1956)


"O Siri hemafrodita do Postinho" acessa o blog:

blogdovelhocomunista.blogspot.com

Amigos do Jekiti disse...

Tenho dificuldade em entender os motivos pelos quais pessoas que postam neste blog não se identificam. Aqui ninguém é tratado com desrespeito, pelo menos por mim. O fato de alguém defender a ditadura não é motivo para se esconder, pois na democracia a liberdade de expressão é uma ato a ser respeito. Aqui eu jogo as claras, tanto que coloco minha cara e meu nome. Posso estar errado em muitas coisas que escrevo, mas garanto, são opiniões de uma pessoa livre e sem preconceito. Para os que não gostam, peço-lhes que usam o poder da censura que seu teclado e mouse lhes dão... É só não entrar. aqui.

Amigos do Jekiti disse...

A respeito do "rei":
Vivi esses tempos e não acho que o fato de alguém não ser engajado na luta seja um pretexto para chamá-lo de compactuador da ditadura. Lembro-me que em 1970 disseram que a seleção canarinho serviu como propaganda dos milicos, tanto que havia um pessoal da esquerda que chegu a torcer contra a seleção, no México. Uma coisa é uma coisa outra coisa é outra coisa. Essa história de engajamento é a mesma da patrulha ideológica, cuja aptidão era intimidar as pessoas que eram contras seus ideiais.
Portanto, não acredito que Roberto Carlos serviu a ditadura, direta ou indiretamente, apenas acho que ele viveu e vive o dilema de Hamlet, o tal ser ou não ser eis a questão.

Fortunato disse...

Certo, Luiz Henrique.

Nem o autor e nem eu culpamos RC pela ditadura. Nada no texto afirma isto. Seria dar-lhe uma grandeza e significância sócio-histórico-política que jamais poderia alcançar.

Amigos do Jekiti disse...

Outra coisa, Natinho.
Se Roberto Carlos serviu a ditadura, azar nosso que adoramos as canções da jovem guarda.

Anônimo disse...

Jekitinauta Luiz.
Salve 31 de Março! É meu aniversário porra!
Passados 30, 40 dias, continuo na afirmação não vai acontecer nada!!! Nossas autoridades representativas do reino são uns incompetentes, mexem-se quando tem muito cifrão envolvido, caso contrário... nada!
Fico, aqui na pedra da Pita, imaginando se a Defesa Civil interditasse o Jekiti?

O Humanista disse...

Então parabéns (atrasado) pelo aniversário. Quanto ao não acontecer nada, temo também, mas como somos arianos e estes são otimistas, devemos cuidar mais dessa característica. Se o Jekiti for interditado, nós, os desocupados, iremos sofrer muito, até procurar outro lugar para fofocar.

Anônimo disse...

Ariano lembra suástica,...

Amigos do Jekiti disse...

... e anônimo lembra o quê?

O JEKITI NOS ANOS 60 - foto do amigo Eduardo Nascimento

O JEKITI NOS ANOS 60 - foto do amigo Eduardo Nascimento