Acompanho de longe o trabalho desenvolvido pelo corpo docente do colégio Maria Arminda. Vi algumas iniciativas de suma importância para o jovem antoninense nos projetos de dança, preocupação com o meio ambiente, campanha antidrogas e agora a escola de pais. Não sei o significado de tal projeto, mas pelo que vi e li é revelador, atual e didático para a formação de ambos, pois a perspectiva dos filhos passa, em primeiro lugar, pela perspectiva dos pais.
Outro fator relevante que vi foi o desfile de 06 de novembro, no qual a escola homenageou o querido Luiz "raposa", dando o seu nome a um dos projetos da escola.
O Maria Arminda, através da Ana e sua equipe, está de parabéns, pois seus professores entenderam que uma escola não se limita apenas ensinar o jovem para a vida profissional e sim conjugar esse verbo com o educar, objetivando a formação do verdadeiro cidadão.
Num país em que a oportunidade está ligada à educação é bom saber que abnegados professores preocupam-se com a inclusão social dos seus alunos aos invés de limitá-los ao espaço escolar, pois prendê-los várias horas na sala de aula, sem que eles tenham contacto com a realidade, é uma forma alienante de vida. A escola deve ser um espaço não só didático, mas democrático, tendo como prioridade ajudar na construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
O educar e o ensinar requerem alguns prerrequisitos, entre os quais estão o respeito à diversidade, preocupação com a ética e o desenvolvimento do senso crítico nos alunos, objetivando sua plena cidadania.
O Maria Arminda está no caminho certo.
PARABÉNS A TODOS
19 comentários:
Este artigo apareceu na revista Parábola, edição de outono de 2000. O encontro aqui registrado ocorreu em Bombaim, Índia, no dia 13 de março de 1948. Embora aberto ao público, destinava-se em primeira instância aos educadores e professores. As perguntas levantadas e as respostas a elas têm a mesma relevância hoje como em 1948.
Posto um recorte dessa entrevista com Krishnamurti - um dos maiores sábios da Índia - para homenagear essa excelente equipe de docentes do Maria Arminda.
(...)
Interlocutor. Quem você chamaria de professor perfeito?
Krishnamurti: Obviamente não o professor que tem um ideal, nem o que está tendo lucro em ensinar, nem o que construiu uma organização, nem o que é instrumento do político, nem o que está confinado a uma crença ou a um país. O mestre perfeito, certamente, é aquele que não pede nada para si mesmo, que não está preso na política, no poder, em posições, não pede nada para si mesmo porque interiormente é rico. Sua sabedoria não está nos livros, sua sabedoria está no experimentar e o experimentar não é possível se ele está buscando um fim. O experimentar não é possível para quem o resultado é mais importante que os meios; para aquele que quer mostrar que produziu muitos alunos que passaram brilhantemente nos exames e obtiveram mestrados e bacharelados de 1ª classe ou o que quer que seja. Obviamente como a maioria de nós quer um resultado, dedicamos escassa atenção aos meios empregados e, portanto nunca podemos ser professores perfeitos.
Um professor que é perfeito deve estar além e acima do controle da sociedade. Ele deve ensinar e não lhe dizerem o que ensinar, o que significa que ele não deve ter posição na sociedade, não deve ter autoridade na sociedade porque no momento em que tem autoridade ele é parte da sociedade e como a sociedade está sempre se desintegrando, um professor que é parte da sociedade nunca pode ser um mestre perfeito. Ele deve estar fora dela, o que significa não pedir nada para si mesmo; por conseguinte a sociedade deve ser tão esclarecida que suprirá suas necessidades. Mas nós não queremos tal sociedade nem tais professores. Se nós tivéssemos tais professores então a sociedade atual estaria em perigo. A religião não é crença organizada; a religião é a busca da verdade que não pertence a nenhum país, a nenhuma crença organizada, não está em nenhum templo, igreja ou mesquita. Sem a busca da verdade nenhuma sociedade pode existir por muito tempo e enquanto existir está fadada a produzir desastre.
Certamente o professor não é um simples distribuidor de informação; o professor é alguém que aponta o caminho para a sabedoria. E aquele que aponta o caminho para a sabedoria não é o guru. A verdade é muito mais importante que o professor; portanto quem está em busca da verdade deve ser simultaneamente estudante e professor. Em outras palavras você deve ser o perfeito professor para criar uma nova sociedade e para engendrar o perfeito professor você deve compreender a si mesmo. A sabedoria começa com o autoconhecimento e sem autoconhecimento a mera informação leva à destruição. Sem autoconhecimento o avião torna-se o mais destrutivo instrumento da vida, mas com autoconhecimento é um meio de ajuda humana. Assim o professor deve ser alguém que não está preso nas garras da sociedade, não joga o jogo do poder dos políticos, não procura posição ou autoridade. Ele descobriu em si mesmo aquilo que é eterno e por isso é capaz de compartilhar este conhecimento que ajudará outro a descobrir seus próprios meios de iluminação.
Krishnamurti
--
Αφθονία
Imperdível o comentário postado no blog do Rosil, botou o Jekiti no chinelo. Arre!!!
Meu caro, desculpe a minha falta de conhcimento no tocante ao blog do Rosil. Trabalho oito horas po dias e ainda pego minha filha na faculdade. Não tenho o tempo que você tem para passear anonimamente pelos blogs antoninenses. Mas se você quiser me prestar um favor e colá-lo para mim lhe serei muito grato, podendo eu ser um seguidor, embora não goste desse por conta da sua ênfase messiânica.
De antemão já lhe aviso: se o que fora postado no blog do rosil é ofensivo ou não tenha nada a ver com a postagem. deletarei o comentário, como já o fiz com alguns dos seus.
Não me importo de você entrar aqui anonimamente para postar seus comentários, exceto, como já lhe disse, para ofender utilizando a forma mais vil de agredir as pessoas, que é pelas costas, nas sombras.
Portanto, cole o endereço do blog ao qual vc se referiu e post o que foi comentado a respeito do meu para que possamos discutir. Mas sem ofensas, ok?
Meu caro, tomei a liberdade de procurar o blog do Rosil e acabei encontrando seu comentário, suponho. Como é anônimo, o considero de domínio público e como disse acima, deletei-o por conta da sua falta de postura em relação ao cequinel, cuja pessoa tem um blog e este deve ser acessado para que você possa tirar suas diferenças com ele.
Mas vamos lá sobre seu comentário no blog do Rosil:
"O JEKITI TÁ APELANDO FEIO E PERDENDO A ESPORTIVA.
FIZ O SEGUINTE COMENTÁRIO E ELE CENSUROU:
É O SEGUINTE:
Disse que ele é fraco, com muito verniz e pouco cariz, pelo seguinte:.
Diz ele que escatologia é o tratado do fim dos tempos.
Respondi que é também sinônimo de COPROLOGIA, (vulgo merda) - matéria em que o CEKINEL é doutor. (dicionário melhoramentos)
Reparei a ele que a palavra ANTOLOGIA significava coletânea de textos sobre determinado assunto. Referi-me ao Cekinel como antológico sobre 'aquele primeiro assunto', pois é autoridade na matéria...
Disse a ele também que a minha referência no texto era para ANTOLOGIA e não para ONTOLOGIA.
Este último termo significa a ciência do ser, o que nada tem a ver com o cekinada.
Não é que o intelectual daquelE blog não admite ser vencido? Nesse caso, nada melhor do que a velha e ditatorial CENSURA....
AÍ, HEIN, JEKITI, TÁ COMEÇANDO A MOSTRAR TUAS VERDADEIRAS UNHAS, HEIN???? SUJAS, COMO A DE QUALQUER OUTRO MORTAL VENCIDO PELAS PAIXOES.....
Analisando o que você colocou acina, vos digo:
Meu caro, é óbvio que de uma forma simplificada a ontologia é o estudo do ser. Mas que ser? O que você entende como ser? Mas não me venha com colinhas impertinentes do Google, caso contrário a discussão não terá valor.
Em primeiro lugar, não dê muita relevância a fórmula grega sobre ontologia de Aristóteles, isto é, o estudo do ser. Supere-se e vá mais além da racionalidade aristotélica, como foi o existencialista Sartre em sua obra O Ser e o Nada (Fenomenologia Ontológica) e atente para a dualidade consciente e o fenômeno. Este é a descrição de fenômeno do ser, aquele é o que o antecede. Em suma: o sintoma e a essência deste.
Se você me permitir, posso sair de Sartre e entrar em Schopenhauer e suas representações, através das quais ele afirma que o mundo é um fenômeno representativo, isto é, tudo que há no mundo são conceitos dados pelos nossos sentidos. Fazendo uma analogia arriscada, posso dizer que representa o ser consciente (ser-para-si) de Sartre.
Já que corro o risco do erro e do proselitismo, misturo Sartre e Schopenhauer, e digo que as representações dadas por nós ao mundo nada mais são que o fruto dos nossos sentidos (ser consciente de Sartre) e que os fenômenos nada mais são que a coisa-em-si – aí já me torno um doido varrido, pois misturo Kant com o ser-em-si de Sartre -, aquele é o não perceptível de Kant - o qual é questionado por Schopenhauer -, cuja coisa-em-si nada mais é que a Vontade, isto é, o fenômeno sob o qual o homem é influenciado, por exemplo: o desejo e a perpetuação da espécie.
Para finalizar a doideira e a chatice, incluo Freud e o seu magnífico estudo do ego, superego e ID, embora alguns não os considerem a base formadora do ser, mas eu sim, sem querer ser pretensioso. Agora, se tudo que foi postado – da forma mais simplista possível – não corresponde ao fenômeno ou o ser-em-si para Sartre, ou a coisa-em-si para Kant, ou até mesmo a Representação (ser-para-si de Sartre) e a Vontade ( a coisa-em-si de Kant e o ser-em-si de Sartre) de Schopenhauer, então vamos nos perder na semântica e não na filosofia.
Portanto, meu caro, como disse o filósofo existencialista da fenomenologia ontológica, Abelardo Barbosa, o popular Chacrinha: “não vim aqui para explicar e sim para confundir”.
abraços.
Confie mais na capacidade de raciocínio dos homens e mulheres bem intencionados, pois mesmo onde o propósito é confundir, poderão ocorrer meditações proveitosas que levem as pessoas a formar convicções que Lhes tragam bem-estar e luz de vida.
Em tempo: o comentário postado às 13:12 foi de alguma outra pessoa.
Minha cara, o que coloquei em meu comentário são aspectos do ser de 3 filósofos importantes e não há nada ali que não possa ser refletido, debetido ou até mesmo refutado. Na filosofia, como na vida, não há verdades Absolutas.
O confundir do chacrinha foi apenas para descontrair, embora o ser seja confuso.
Parabéns Ana Paula pelo excelente trabalho frente a diretoria do Maria Arminda.
Tenho um sobrinho que lá estuda e a tranformação é notável, como notável é esta filha de Caetaninho.
Lementával ver um assunto de grande relevancia para Antonina ser avacalhado por um anônimo imbecil, invejoso e sem qualificação para prestar um bom serviço.
Geraldo
Peço desculpas por ter respondido ao anônimo em um tópico tão importante, mas achei necessário. Mas vamos o que interessa:
Geraldo e o anônimo, obrigado pela participção e digo que concordo plenamente com seus pertinentes comentários.
A educação é o único meio que conheço para o homem se tornar um verdadeiro cidadão.
Caetaninho, parabe´ns pelo belo trabalho da filha a frente do Maria Maria Arminda.
A Professora Ana Paula está fazendo com que nossa escola volte ao seu resplendor...Ela conta com pessoas de extrema competencia ao seu redor e com a sua determinação e o amor pela educação ela esta revivendo a Escola Maria Amrinda.
Ana funcionarios e professores recebam-lhe o afeto de coração desta admiradora...
Parabéns a diretora, professores e funcionários pelo belo trabalho.
"O invejoso oculta-se com o mesmo zelo do pecador secreto e lascivo e se torna um inventor de infindáveis truques e estratagemas que usa para se esconder e disfarçar. Assim, ele consegue fingir que ignora a superioridade dos outros que lhe corrói a alma, como se não a visse, não a ouvisse, não tivesse dela consciência, nem tivesse escutado comentários a seu respeito. Ele é um mestre da simulação. Por outro lado, ele tenta com todas as suas forças ser conivente e, por conseguinte, impedir o aparecimento de qualquer forma de superioridade em qualquer situação. E quando ela surge, lança sobre ela a obscuridade, a hipercritica, o sarcasmo e a calúnia como o sapo cuspindo veneno de dentro da sua toca. Por outro lado, ele louvará infinitamente homens insignificantes, pessoas medíocres e até aquele que lhe é inferior no seu ramo de atividade." - ARTHUR SCHOPENHAUER, 1788-1860.
Jekiti, seu blog é 'jeca-tatu' com aquela baita erro de portugues logo na primeira frase.
(o advérbio 'não' atrai o pronome 'te') (não te amo ao meio)
na pressa, também errei a digitação (aquele baita) - mas não sou editor. sou leitor. posso errar.
meu caro ou minha cara,
Para saber se se trata de um advérbio vc precisa, em primeiro lugar, do contexto da frase ou do significado que o autor quis dar. No caso específico, "meio" depois de amo-te não é um advérbio e sim um numeral(metade).
Jekiti, plenipotenciário, essa não!!! Vá lá sentar em carteira e frequentar minhas aulas... Não se meta a entender de tudo.
Meu querido, mestre, vejo que vc é um professor. Já dei muitos cursos pelo Brasil e algumas palestras para as camadas mais simples da população. Cumpri meu papel e acho que fiz um bom trabalho.
Mas vamos ao que interessa:
Apenas respondi, com respeito, a questão, segundo a qual vc disse que eu havia errado. Fiz como qualquer aluno faria e pelo visto o "professor" não admitiu descer do tablado.
Como professor, de que maneira vc agiria se um aluno o questionasse: Incitaria o debate ou mandaria o aluno calar-se?
Sobre isso digo que há uma grande diferença entre o quem vc pensa que é? e o vc sabe com quem está falando?
Outra coisa: não sabia o que era plenipotente e vc me ajudou, grato.
Olá pessoal!!!
Tudo que fazemos com amor dá certo, e nossa escola é praticamente uma Família..amamos o que fazemos ...e a nossa educação é através de projetos e de práticas...juntem-se a nós e venham fazer parte dessa educação.
Abraços a todos!
Ana
Fico muito feliz por essa iniciativa, meus parabens a todos!!!!
Postar um comentário