Assisti há pouco, no Canal Brasil, um ótimo documentário, intitulado "Cidadão Boilesen", no qual é mostrado como o empresário Henning A. Boilesen, participou das torturas, protagonizou financiamento para a Operação Bandeirantes (OBAN) e foi excutado pelas organizações de esquerda.
Boilesen era presidente do grupo Ultragás e foi o maior financiador da Operação Bandeirantes, de ensinar técnicas de torturas e por trazer ao Brasil a máquina pianola Boilesen - em homenagem ao empresário - que era acionada por um teclado.
Boilesen foi condenado ao "justiçamento" e morto por militantes do MRT e da Ação Libertadora Nacional (ALN) em 15 de abril de 1971, na cidade de São Paulo/ SP.
Boilesen foi condenado ao "justiçamento" e morto por militantes do MRT e da Ação Libertadora Nacional (ALN) em 15 de abril de 1971, na cidade de São Paulo/ SP.
3 comentários:
Editor o fato mais recente é esse, e de antemão solicito que ínclito LHRF, publique em seu blog o link que eu post abaixo.
06/01/12Sobre a Ganância e a Bestialidade "humanas"
A imagem é forte mesmo para ilustrar a barbárie
por Rogério Tomáz Jr.
Uma criança de oito anos foi queimada viva por madeireiros em Arame, cidade da região central do Maranhão.
Enquanto a criança – da etnia awa-guajá – agonizava, os carrascos se divertiam com a cena.
O caso não vai ganhar capa da Veja ou da Folha de São Paulo. Não vai aparecer no Jornal Nacional e não vai merecer um “isso é uma vergonha” do Boris Casoy.
Também não vai virar TT no Twitter ou viral no Facebook.
Não vai ser um tema de rodas de boteco, como o cãozinho que foi morto por uma enfermeira.
E, obviamente, não vai gerar qualquer passeata da turma do Cansei ou do Cansei 2 (a turma criada no suco de caranguejo que diz combater a corrupção usando máscara do Guy Fawkes e fazendo carinha de indignada na Avenida Paulista ou na Esplanada dos Ministérios).
Entretanto, se amanhã ou depois um índio der um tapa na cara de um fazendeiro ou madeireiro, em Arame ou em qualquer lugar do Brasil, não faltarão editoriais – em jornais, revistas, rádios, TVs e portais – para falar da “selvageria” e das tribos “não civilizadas” e da ameaça que elas representam para as pessoas de bem e para a democracia.
Mas isso não vai ocorrer.
E as “pessoas de bem” e bem informadas vão continuar achando que existe “muita terra para pouco índio” e, principalmente, que o progresso no campo é o agronegócio. Que modernos são a CNA e a Kátia Abreu.
A área dos awa-guajá em Arame já está demarcada, mas os latifundiários da região não se importam com a lei. A lei, aliás, são eles que fazem. E ai de quem achar ruim.
Os ruralistas brasileiros – aqueles que dizem que o atual Código Florestal representa uma ameaça à “classe produtora” brasileira – matam dois (sem terra ou quilombola ou sindicalista ou indígena ou pequeno pescador) por semana. E o MST (ou os índios ou os quilombolas) é violento. Ou os sindicatos são radicais.
Os madeireiros que cobiçam o território dos awa-guajá em Arame não cessam um dia de ameaçar, intimidade e agredir os índios.
E a situação é a mesma em todos os rincões do Brasil onde há um povo indígena lutando pela demarcação da sua área. Ou onde existe uma comunidade quilombola reivindicando a posse do seu território ou mesmo resistindo ao assédio de latifundiários que não aceitam as decisões do poder público. E o cenário se repete em acampamentos e assentamentos de trabalhadores rurais.
Até quando?
Veja a foto. A imagem é forte mesmo para ilustrar a barbárie.
http://maureliomello.blogspot.com/2012/01/sobre-ganancia-e-bestialidade-humanas.html#more
Uma coisa puxa a outra.
LISTA DE FURNAS
Tem um blog, “sujíssimo”, que mostra bem didaticamente a distribuição dos valores, bem como os documentos, laudos, etc.
http://caixadoistucanodefurnas.blogspot.com/
* Mais um cientista do programa nuclear iraniano é assassinado num atentado a bomba, em Teerã, nesta 4ª feira**Mostafa Ahmadi Roshan é o 4º cientista do programa iraniano assassinado desde 2010** governo local atribui ações a serviços secretos de Israel e EUA**
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