O Plano Diretor de Antonina proposto pela prefeitura é objeto de conflito entre a administração e a Associação dos Moradores do Bairro Batel, no que se refere à mudança do uso e ocupação do solo. Pela proposta da prefeitura as regiões KM 4, Barigui e Malvivas seriam utilizadas para a instalação de “depósitos, armazéns gerais, entrepostos, cooperativas e silos”. Não conheço as alegações da prefeitura, mas posso deduzir que uma delas é para evitar o fluxo excessivo de veículos pesados pelas vias centrais da cidade, uma vez que a lei em vigor define a área industrial próximo ao Porto Barão de Tefé. Na outra ponta estão os moradores dos bairros afetados, onde o pólo, segundo a AMBB, traria problemas ambientais e sociais aos seus moradores e pede que a legislação sobre o uso e ocupação do solo não se altere.
No meu ponto de vista nenhuma das propostas dão plenas garantias sobre os possíveis impactos ambientais e sociais e muito menos traz soluções ao tráfego de veículos pesados pelos bairros que seriam afetados e pelas vias internas da cidade.
Antonina, como muitos sabem, só tem uma entrada e saída, além de ser um município de dimensões pequenas. Tudo isso, a meu ver, é resultado da falta de investimento em infra-estrutura e planejamento estratégico, embora considere que o dilema dos moradores dos bairros afetados e da administração, no momento, não seja esse.
É sabido que os custos sociais e ambientais são inerentes ao desenvolvimento devido ao seu caráter imediatista, isto é, muito mais político que estruturante. Não quero dizer com isso que a mudança do plano diretor não traga transtorno sociais e ambientais à população dos bairros Km 4, Barigui e Malvinas, conforme bem colocou a representante da AMBB. Quero sim afirmar que soluções imediatas e sem ônus, no momento, são impossíveis, mas o entrave pode ser revolvido ou amenizado através de estudos de impacto ambiental e propostas estruturantes de médio e longo prazo, previamente acordados entre o executivo, legislativo e os representantes das associações de bairros.
Através de uma visão democrática e republicana caberia a administração propor recursos para construção de novas vias, como por exemplo, a estrada Bairro Alto-BR116, cuja distância é de apenas 13 km, e ali criar seu pólo. Essa premissa se justifica pelo grande equívoco que seria a construção do pólo em área residencial, ocasionando não só transtornos aos moradores como também a inviabilidade de expansão do setor de negócios.
O que vejo de importante em tudo isso é a perspectiva, depois de 40 anos, que o povo de Antonina tem para melhor sua condição de vida e, embora o entrave exista, soluções negociáveis são bem possíveis para o futuro do povo antoninense. O que é preciso levar em consideração é a importância do pólo e as boas conseqüências à economia de Antonina, desde que o empreendimento leve em consideração à qualidade de vida dos moradores, a racionalidade do sistema viário, as condições ambientais e a possibilidade de expansão dos negócios.
Portanto, entre uma e outra proposta, não fico com nenhuma, pois acredito que a lei sobre o uso e ocupação do solo para fins industriais deva contemplar outra região que ainda não sentiu a presença do ‘estado’, como o Bairro Alto e ali criar outra alternativa viária pela BR 116. Quem sabe a CIA (Cidade Industrial de Antonina).
15 comentários:
Gênios, os técnicos em planejamento de Guarapirocaba. Pelo que eu entendi pretendem localizar no bairro mais habitado de Antonina, um Distrito Industrial.
este e um trabalho do nobre vereador polaco com o prefeito louco para em rolar o povo.
Algumas considerações a respeito do que Luiz escreveu precisam ser feitas. Vamos lá.
1. Não existem duas propostas, mas apenas o estupro proposto pela prefeitura.
2. A AMBB nunca disse ou escreveu ser contra as alterações propostas pela prefeitura, até porque ninguém de juízo perfeito pode ser contra progresso, geração de emprego e de renda.
3. A posição da AMBB é cristalina: a prefeitura flagrantemente tratou a pontapés as leis relacionadas ao Plano Diretor que, em síntese, determinam que NENHUMA alteração pode ser feita sem completa transparência e efetiva párticipação popular, de modo que benefícios e ônus sejam conhecidos e equilibrados.
4. Essas determinações, repito, estão nas leis municipais em vigor e não são coisa ou invenção ou birra de gente chata ou desocupada.
5. Além do mais, o barracão que está a ser construído no Barigui é mais um ato ilegal da prefeitura, porque as obras somente poderiam ser iniciadas DEPOIS que a Câmara aprovasse as alterações propostas.
6. Não existe - e tudo isso é exigência do Plano Diretor - EIA/RIMA ou EIV (Estudo de Impacto de Vizinhança), e nenhum estudo sobre questões relacionadas à saúde, por exemplo.
7. Além do mais, o Plano Diretor em vigência já preve área industrial lá pras bandas do porto.
8. Carlos Augusto Machado e o poder econômico decidiram, por razões que desconheço, que não querem inústrias lá na área adequada junto ao porto. Ligaram o foda-se e, à socapa, sob os edredons, vão escnagalhar com a vida de centenas e centenas de famílias no Km. 4, no Barigui e no Batel, mas não apenas nestes bairros. Os caminhões continuaram, agora em maior número, fazendo o trajeto porto - nova àrea industrial - porto.
9. Apostem: seremos soterrados por adubos e fertilizantes químicos, pelo fedor sem limites, poeira, tráfego intenso, ruas esburacadas, sujeira.
10. Como minha casa, em breve, estará rodeada por silos, cooperativas, indústrias e armazéns, bem, já decidi, vou transformá-la em um belo e respeitável puteiro.
Paulo, a proposta que coloquei em relação a AMBB foi a de não haver mudança na lei no tange a ocupação e uso do solo para fins industrial.
No mais considero justo o contido na carta da AMBB, como coloquei na postagem.
abraço.
Ainda não decidimos o nome.
Pode ser Sonia's Drinks, ou Bailão do Cequina, ou Centro de Massagens Relaxantes Nossa Senhora do Bom Parto.
Aceitamos sugestões.
Que tal BOATEL VEM QUE DÁ.
Mas se precisar de um sócio, que tal Sonialia Drinks?
Fico cá imaginando as duas de cafetina, exigindo profissionalismo das meninas, enquanto nós, no palco, coreografando I Will Survive, para entreter a clientela.
Acho que as duas dar-se-ião (opa!) muito bem.
I will survive? Não, essa eu acho uma porcaria.
Que tal alguma coisa tipo Macho Man, do Village People?
Mas será que a gente aguenta, meu velho?
Haja gelol e aqueles emplastros, isso sem falar das chamadas para o Samu vir desentortar a dupla de velhinhos.
Mas tem uma coisa: shortinho agarradinho eu não uso!
E tenho dito!
Nossa homenagem aos blogueiros que aq"Atração:
Ela está entreaberta
Querendo com meus lábios ser coberta
Está pingando, molhada.
Querendo ser chupada.
Eu me aproximo
Sinto o cheiro adocicado.
Sinto o estímulo
E há um desejo a ser saciado.
Chupo, absorvo e me deleito.
Sinto o gosto enquanto espremo.
O caldo escorre, da boca cai no peito.
Sinto um prazer ao extremo.
Fico cansada de tanto sorver e chupar
Suas partes que foram tomadas
Em minhas mãos e meu paladar.
A vontade foi saciada.
Cada célula sugada
E em minha boca derramada.
Que delícia, fruta bendita...
...Essa laranja saboreada!
Joana Darc Brasil*
*Direitos reservados à autora"ui se desnudam:
... o que realmente se conversa 'entre quatro paredes' na prefeitura? como é que é o 'toma lá, dá cá?
(entra adubo pra pé de ouro nessa conversa???)
vão arrumar emprego só pra uma dúzia de boias fria ??
Quanto é que essa empresa vai pagar a mais de Imposto sobre Serviço de Qualquer Natureza???
Aqui vai ser mero entreposto da riqueza de outros municípios???
Well, como o próprio nome já sugere vai ficar entre alguma coisa.
Só resta saber quem é o produtor e o consumidor e se o "armazem" vai se situar estrategicamente entre um e outro. Por isso não sou a favor de nem Km 4 nem perto do Porto.
Jekiti, Antonina entra de otário nessa estoria. O Adubo não será comercializado aqui. Vai ser só nota fiscal de remessa pro município do norte do paraná que vai tirar proveito do icms do produto....
E essa prefeitura entra de cabeça nessa mnerda, a troco de meia dúzia de empregos de arrumadores.....Não é possível tem $$$$$$$$$nessa conversa.
Meu caro,
Tua colocação sugere algumas reflexões.
1- Se é entreposto, Antonina vai ser um mero depósito de "produto".
2 - Sendo assim, o número de empregados vai ser muito pequeno, isto é, alguns poucos "arrumadores", uma secretária para atender telefone, um ou dois vigias e um ou outro para a burocracia.
3 - Antonina como não será o pólo produtor e nem o consumidor, naturalmente ficará de fora da arrecadação do ICMS.
4 - Se os benefícios serão tão pequenos, pq tanto empenho da igreja, da CMA e da dministração para mudar o Plano Diretor?
Editor pare de ilações!!!!!!!!
MÃO GRANDE NO BOLSO DO TURISTA INCAUTO
Turistas e moradores da Capital estão apavorados com os preços cobrados nos bares e restaurantes neste Carnaval/2012 em Antonina. E isso, que não estamos falando nos mais chiques e refinados, os comerciantes resolveram forrar o bolso neste carnaval.
Quem passou o carnaval em Antonina , diz que lá a cerveja varia entre R$4,90 a no máximo R$5,40, na maioria dos locais, a long neck sem álcool nos bares, custava R$6,50. Já na beira da praia e nos rios de Antonina, nos bares mais simplórios possíveis, a cerveja de 600ml, está sendo vendida entre R$7,00 e R$8,00. Isso, sem falar no preço do pastel ou qualquer pratinho mais elaborado, caríssimos. Gente, essa prática é espanta turista e nativo! Depois não reclamem do preju. Uma cambuquinha de barreado custa uma média de R$ 40,00, fui num restaurante de quilo ali no centro, em frente do saudoso Bar Cruzeiro, sabe quanto estava o quilo da gororoba? Pasme R$ 30,00, tá brincando!!
Depois ficam pelas esquinas reclamando que não tem turista em Antonina, não tem política pública para o carnaval; não tem Associação Comercial; não tem limpeza pública; não tem Liga de Escola de Samba; não tem Fundação de Cultura e Esporte; não tem banheiro nos quisques do mercado e nem civilidade na prestação de serviços, mas preços exorbitantes sabem cobrar e nem ficam vermelhos e ainda fazem cara de paisagem, pensando que nós somos trouxas deles não só o turista nativo - pois todos somos turistas em nossa cidade -, muitos que escutei disseram sabe quando eu volto? Jamais.
No domingo de carnaval, por exemplo, fui comer um peixe num restaurante antigo e badalado de Antonina, pedi um couvert para dois, tomei duas cervejas e duas caipiras de vodka, já que estava acompanhado. Sabem quanto: R$ 170,00.
Do jeito que esta, o marquetingue de "comer em Morretes e vir cagar em Antonina" vai durar por muitos e muitos anos.
Desculpe o desabafo!!!!!!!!!!!
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