"Monocrômica, anacrônica, atraente, arcaica Antonina, não amo-te ao meio, amo-te à maneira inteira."
Edson Negromonte.



sábado, 17 de março de 2012

CADELAS, GATOS e MACACOS

Toda vez que há mudança na administração da APPA, como agora, o antoninense vira uma cadela no cio. O que precisamos entender é que o nosso porto é da “terra do já era”, como dizia o samba enredo há vinte anos. Não se iludam! Ninguém “de fora” irá remir os bons tempos idos pela simples razão que Antonina é um balaio de gato quando se trata de política. Aqui se canta o samba do crioulo doido e ninguém, com um pouco de bom senso político, irá investir numa política tutelada, sem representatividade e forjada por vários interesses. No máximo vem um navio e outro a mais e uma ampliaçãozinha, no resto será tudo como dantes no quartel de Abrantes ou, a longo prazo, com o advento do Pré-sal.
Explicando melhor a questão, vos digo que o nosso político é dependente, não tem visão cosmopolita e nem capacidade de argumentação administrativa e gerencial que o qualifique a pleitear uma posição no porto para si ou para algum dos seus correligionários. Como o quadro da política antoninense é diluído por um fisiologismo predatório, como se fosse um cabo de guerra curto com muitos "puxadores", torna-se difícil que alguém tenha uma posição de destaque na APPA. Como isso sempre acontece, os eternos chimpanzés que viram suas expectativas frustradas vão para outros galhos imaginando que na próxima mudança de estação conseguirão chegar ao cume. 
O pior de tudo isso é saber que o maior patrimônio antoninense continuará nas mãos dos interesses de fora. Não por culpa exclusiva da administração estadual e sim desse balaio de gatos que é a política antoninense. Já disse aqui que as chances de Antonina estão na quebra desse acordo de estadualização que submete nosso porto aos caprichos do fisiologismo interno e externo, e a deixa de fora da política desenvolvimentista nacional. Voltando de fato ao comando do Ministério dos Transporte, Antonina, além de não ser mais refém do fisiologismo local, se insere na política da Secretaria Especial dos Portos, a qual está ligada à Presidência da República, garantindo sua isonomia com os demais portos e com a exploração do Pré-sal. Mas como não é essa a nossa realidade, seguimos assim: vendo os macacos pulando de galho, as cadelas entrando no cio e os gatos miando sem as tetas para mamarem.

15 comentários:

Fortunato disse...

"Porque gado a gente marca/ tange, ferra, engorda e mata/ mas com gente é diferente"

"Ficando Moisés muito tempo no monte, o povo disse: ‘Não sabemos o que aconteceu com Moisés. Vamos fazer um deus para nos tirar desta terra'.


‘Está bem’, disse Arão, irmão de Moisés. ‘Tragam-me seus brincos de ouro.’ Quando o povo os trouxe, Arão os fundiu e fez um bezerro de ouro. E o povo disse: ‘Este é nosso Deus, que nos tirou do Egito!’ Fizeram então uma grande festa e adoraram o bezerro de ouro.


Quando Jeová viu isso, ficou muito zangado. Disse a Moisés: ‘Desça depressa. O povo está agindo muito mal. Esqueceram-se das minhas leis e curvam-se diante dum bezerro de ouro'.


Moisés desceu depressa do monte. Chegando perto, viu o povo cantar e dançar em volta do bezerro de ouro! Moisés ficou tão zangado, que jogou no chão as duas pedras chatas com as leis, despedaçando-as. Depois pegou o bezerro de ouro e o fundiu, pulverizando-o a seguir." (Êxodo 32.1-35)

Só que, homem de pouca fé, não é de Jeová que vem seu poder, mas sim de César, conforme se constata neste artigo acima.

Moisés precisa descer outra vez do monte. Rapidinho.

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E.t Editor começou a velha cantinela, muitos ou poucos? Sei lá! Esperam a minha greve de fome - se ainda fosse de cerveja - no coreto da Praça Cel. Macedo em defesa do governo Antonina Viva.

Editor, belo artigo, só um pitaco. Antonina é a Terra dos Coronéis, é Cel Marçalo, Cel Macedo...políticos com certa projeções no poder central que recebiam este 'título' do presidente da província pelos 'serviços' prestados, vc entende o que eu quero dizer.

Então é essa a nossa memória molecular.

Abs

Natinho

JUBA disse...

Só complementando o post do Natinho, Moises quando desceu do monte e viu aquela cena, mandou passar no fio de espada a cabeça de 1000 adoradoes do bezerro.
Não seria o caso de Antonina?

Anônimo disse...

Artigo franco e verdadeiro.
O que mais se reza na prefeitura é só uma pequena parte do 'pai nosso'
VENHA A NÓS O VOSSO REINO.
Essa é a tradução do fisiologismo mencionado pelo articulista.

Bacucu com Farinha disse...

...em Antonina as cabeças não podem ser e não serão passadas no fio das espadas, e sim, nos fios dos serrotes, são muitas as caras de pau existentes no reino...

...sê fosse na época de Moisés, com certeza as caras de pau... dariam para fazer a Arca de Noé...

Anônimo disse...

O bog do Eduardo Bó faz referência a um artigo de um ex assessor do E.R., Lucio das quantas, artigo esse que diz com todas as letras que o berço do porto de Antonina, a partir de sete metros, é pura rocha e, por isso, não dá para aprofundar.

Taí políticos do reino, arrumem outra mentira, que do porto não sai grande coisa. De lá não sai a monteira de empregos que vs. andam pregando.

JUBA disse...

Ainda bem que não descobriram a dinamite em Antonina.

Anônimo disse...

Se Maria não pode ir com as outras, as outras vão com ela!


"a proibição de símbolos religiosos em repartições públicas não é uma medida intolerante que desrespeita a liberdade de culto. É exatamente o contrário. No caso brasileiro, como a Igreja católica não é a religião oficial do Estado (como nenhuma outra o é, aliás), como existem outras religiões no país, e como vale aqui o princípio da liberdade de culto, o Estado e suas instituições, como o Judiciário, deve se manter equidistante das preferências religiosas particulares de seus cidadãos e cidadãs.

O Estado laico ou secular foi inventado, entre outras coisas, para garantir e proteger a liberdade religiosa de cada cidadão, inclusive a liberdade de não ter religião. A ideia é evitar que alguma religião em particular exerça controle ou interfira em questões políticas.

Todos os doutos juristas que vêm se manifestando a respeito do tema sabem disso, obviamente, ou deveriam saber, ao menos. A invenção do Estado laico foi regada com muito sangue e injustiça. Muito sangue, aliás, derramado pela própria Igreja Católica, que torturou e queimou milhares de pessoas na fogueira. Se há juristas interessados em ostentar em suas salas um símbolo de injustiça, poderiam, por exemplo, colocar na parede um retrato de Giordano Bruno, submetido a um “julgamento ultrajante”, brutalmente torturado e mutilado antes de ser queimado na fogueira.

A religião do Estado republicano é a Constituição. É para isso, entre outras coisas, que foi criada essa coisa chamada República. Nem sempre foi assim. Chegou-se a isso após muito sangue, injustiça e intolerância. A República é tolerante e generosa com a diferença. Ela não exige, por exemplo, que os templos religiosos coloquem uma Constituição na parede."

Blog do Azenha.


SEM ESCAPAR PELA TANGENTE.



Conselheiro Acácio disse...

"A cocaína sempre está presente nas festas da alta sociedade… Ela é uma droga muito refinada."

Anônimo disse...

no blog do gouveia, tem uma foto de inauguração de um orelhão.
Ali fiz o seguinte comentário não publicado:
a prefeitura do reino, à mingua de outra coisa, vai inaugurar:
1- os andaimes da constr. do hospital;
2- o esqueleto do barracão da fortesolo;
3 - os cavaletes de interdição da graciosa e que impedem a chegada de turistas até Antonina, por aquela estrada.

VEJAM QUE INAUGURAR ORELHÃO É BEM MELHOR E SERVE PRALGUMA COISA.

Henrique disse...

Pois é queridos confrades CAPELISTAS, estes problemas não são somente de Antonina.
Cuririba agora tem um novo presidente da camara de vereadores e é tucano igual ao Serra. O nome dele é JOÃO DO SUCO DE " LARANJA".

Anônimo disse...

ENCONTRADA TÁBUA DE MANDAMENTOS QUE MOISÉS QUEBROU

Irritado com o peso, Moisés quebrou as tábuas dos mandamentos. E uma delas só foi achada agora.

Leia no acesso:

http://www.primeirodeabril.com.br/index.php?pag=noticia&id_noticia=102&id_menu=26

Anônimo disse...

nestes tempos de campanha eleitoral, há duas grandes obras da prefeitura para serem inauguradas:-
a) o calçadão da rua Marques do Herval;
b) obras de conservação e limpeza dos tocos de árvores da feiramar.Cada um dos tocos vai ganhar uma placa com o nome dos políticos mais ilustres aqui do reino.
(esta última notícia ainda é segredo, conhecido apenas nos corredores da prefeitura)

Anônimo disse...

Os tocos são tão importantes pra prefeitura, que tem uma foto no MAIS ANTONINA - do prefeito fazendo pose ao lado da 'rainha da beleza de Antonina' e.... junto, o TOCO. No conceito da prefeitura, o trio está perfeito.

Anônimo disse...

Aqui só tem bagre ensaboado.

O perfeito imbecil politicamente incorreto disse...

I

Em 1996, três jornalistas –entre eles o filho do Nobel de Literatura Mario Vargas Llosa, Álvaro –lançaram com estardalhaço o “Manual do Perfeito Idiota Latino-Americano”. Com suas críticas às idéias de esquerda, o livro se tornaria uma espécie de bíblia do pensamento conservador no continente. Vivia-se o auge do deus mercado e a obra tinha como alvo o pensamento de esquerda, o protecionismo econômico e a crença no Estado como agente da justiça social. Quinze anos e duas crises econômicas mundiais depois, vemos quem de fato era o perfeito idiota.

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Mas, quem diria, apesar de derrotado pela história, o Manual continua sendo não só a única referência intelectual do conservadorismo latino-americano como gerou filhos. No Brasil, é aquele sujeito que se sente no direito de ir contra as idéias mais progressistas e civilizadas possíveis em nome de uma pretensa independência de opinião que, no fundo, disfarça sua real ideologia e as lacunas em sua formação. Como de fato a obra de Álvaro e companhia marcou época, até como homenagem vamos chamá-los de “perfeitos imbecis politicamente incorretos”. Eles se dividem em três grupos:

Amigos do Jekiti disse...

Os intelectuais da américa latina, como Vargas Llosa e FHC, sonharam o sonho capitalistas. A história se encarregará de enterrá-los.

O JEKITI NOS ANOS 60 - foto do amigo Eduardo Nascimento

O JEKITI NOS ANOS 60 - foto do amigo Eduardo Nascimento