"Monocrômica, anacrônica, atraente, arcaica Antonina, não amo-te ao meio, amo-te à maneira inteira."
Edson Negromonte.



sexta-feira, 30 de março de 2012

NO BAÍA DE ANTONINA

8 comentários:

Anônimo disse...

Taí a verdadeira Antonina.
ANTONINA, CAPITAL DA MÚSICA!!!!

Anônimo disse...

Será que vamos ter que ressuscitar Pessoa Honorável de sua eterna paz, para que, tanto quanto a escola de música, a Faculdade de música ganhe implemento e força???

Quem são nossos políticos que não se interessam pela idéia?? Nenhum tem a estatura daquela Honorável Pessoa? (certo que Ele era bem alto, mas não é dessa estatura a que me refiro)
Teríamos aqui uma geração de politicos-anões????

Amigos do Jekiti disse...

A estatura de Robertinho ficava maior ainda ao lado de Severino.
Você tocou no ponto principal: os anões.
Como no clássico de J. Swift, os anões de Liliput viviam em constante guerra por futilidades.
Antonina hoje é uma Liliput a espera de um gigante que, com sua grandeza, acabe com a mediocridade.

Anônimo disse...

APOIADO.

Anônimo disse...

Porque é que os demais restaurantes não aderem a esse tipo de iniciativa???
- concorrência, meus caros, concorrência!!! ou será que voces vão ficar 'na rabeira'????

O Buga fez alguma coisa, mas parece que parou... E os outros???

Amigos do Jekiti disse...

O Baía é uma boa opção, aos sábados. Embora essa opção seja para um público de poder aquisito mais alto, não impede que outros estabelicimenos invistam em apresentações musicais mais populares. Por exemplo: no calçadão da Casa Verde, Casa da Pizza e a Toca do Lobo é uma excelente opção, como é o caso do samba do mercado, as sextas-feiras.
Se a entidade que representa os bares e restaurantes investir em propaganda, o órgão ligado ao turismo ajudar nos projetos e o empresariado tiver paciência, bons frutos serão colhidos em médio prazo.
Para isso é aconselhado que cada estabelecimento tenha seu estilo, pois a diversidade garante mais opção e público.
Esse slongan "Antonina Capital da Música" se bem explorado, trará mais visitantes a Antonina, e consequentemente, mais renda, cmo no caso do Antonina Weekend.
É só ter um pouco de criatividade e suor!
O que o turista quer e precisa é um motivo para descer a serra.

Desculpe. Nada tem ahver com o assunto, mas não podemos esquercer disse...

sábado, 31 de março de 2012O 31 de

Março deveria ser feriado
Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Deveríamos transformar o 31 de Março em feriado nacional. Talvez assim possamos garantir que esse dia nunca seja encarado por nós e, principalmente, pelas gerações que virão como um grande Primeiro de Abril, como se o golpe de 1964 nunca tivesse existido.


Cicatriz que não deveria ser escondida mas permanecer como algo incômodo, à vista de todos, funcionando como um lembrete. Não vivemos três décadas de piada, apesar da elite militar e parte da elite econômica do país terem rido muito às custas de quem pedia liberdade e democracia nos Anos de Chumbo.

Pouco me importa o que pensam os verde-oliva da reserva que tomam seu uísque nos Clubes Militares enquanto, saudosos, lançam confetes ao Dia da Revolução (sic). Demonstrações de afeto a um período autoritário são peça de museu, então que fiquem, democraticamente, com quem faz parte do passado. Mas eles precisam saber que, desta vez, a História não vai ficar com a versão dos golpistas. E que o mundo que eles ajudaram a construir, mais cedo ou mais tarde, vai embora com eles. Não por vingança, mas por Justiça.

Em nome de uma suposta estabilidade institucional, o passado não resolvido permanece nos assombrando. Seja através de um olhar perdido da mãe de um amigo que, da janela, permanece a esperar o marido que jaz no fundo do mar, lançado de helicóptero. Seja adotando os métodos desenvolvidos por eles para garantir a ordem e o progresso.

Durante a ditadura, os militares armaram uma farsa para encobrir o assassinato do jornalista Vladimir Herzog. A explicação trazida à público, de suicídio na cela, não convenceu e a morte de Vlado tornou-se símbolo na luta contra o regime. Mas fez escola.

Tempos atrás, aqui em São Paulo, um homem de 39 anos foi encontrado enforcado pouco mais de duas horas depois de ter sido preso. Supostamente, era traficante e transportava cocaína. Supostamente, teria se enforcado usando um cadarço de sapato. Questionado por jornalistas se não é praxe da polícia retirar os cadarços de sapatos de presos, um policial afirmou que o acusado usou um pedaço de papelão para arrastar um cadarço que estava fora da cela. Seria cômica se não fosse ofensiva uma justificativa dessas.

Como aqui já disse, o impacto de não resolvermos o nosso passado se faz sentir no dia-a-dia dos distritos policiais, nas salas de interrogatórios, nas periferias das grandes cidades, em manifestações, nos grotões da zona rural, com o Estado aterrorizando ou reprimindo parte da população (normalmente mais pobre) com a anuência da outra parte (quase sempre mais rica). A verdade é que não queremos olhar para o retrovisor não por ele mostrar o que está lá atrás, mas por nos revelar qual a nossa cara hoje.

Lembrar é fundamental para que não deixemos certas coisas acontecerem novamente. Que o governo tenha a decência de instalar urgentemente a Comissão da Verdade que, mesmo esvaziada na versão em que foi aprovada, trará um pouco de luz às trevas. Que o Supremo Tribunal Federal considere que crimes contra a humanidade, como a tortura, não podem ser anistiados, nunca. Que a história dos assassinatos sob responsabilidade da ditadura seja conhecida e contada nas escolas até entrar nos ossos e vísceras de nossas crianças e adolescentes a fim de que nunca esqueçam que a liberdade do qual desfrutam não foi de mão beijada.

Mas custou o sangue, a carne e a saudade de muita gente.(..)

Capitão Madureira, amigo do Sgt Baiano disse...

Devo confessar que também eu nos idos dos meus 13 anos, cantarolava umas musiquetas vermelhas do comuna Chico.

Mas isso é coisa de um passado que eu quero esquecer porque me envergonha. Já me penitenciei com umas romarias até ao Rocio e depois flagelei os ouvidos até ao limite das minhas forças ouvindo quase duas músicas do padre Marcelo.

Já me perdoei e amanhã estarei na Matriz onde será realizada uma missa solene em comemoração dessa data que nos enverg…digo, que nos enaltece. Depois se a patroa deixar irei à pesca lá no Corisco..

Por hoje é só

Saudações revolucionárias

O JEKITI NOS ANOS 60 - foto do amigo Eduardo Nascimento

O JEKITI NOS ANOS 60 - foto do amigo Eduardo Nascimento