"Monocrômica, anacrônica, atraente, arcaica Antonina, não amo-te ao meio, amo-te à maneira inteira."
Edson Negromonte.



quinta-feira, 4 de outubro de 2012

A ESQUERDA PURA


Antonina nunca teve uma tradição de esquerda. As tentativas de se implantar uma consciência política que engendrasse nas classes populares um nova ordem política, para se contrapor a crise desencadeada pelo fim das indústrias Matarazzo e a estagnação do Porto, não obtiveram sucesso. Talvez eu esteja supervalorizando a atuação da esquerda antoninense, como se ela surgisse do ventre de algum movimento social ou de uma entidade de classe que representasse os trabalhadores. Nem o fenômeno eleitoral ocorrido no Brasil, em meados dos anos setenta, quando a ARENA (partido oficial do regime militar) foi derrotada nas urnas pelo então MDB, serviu de mote para o surgimento de uma esquerda capelista. A título de esclarecimento, naquela eleição muitos candidatos, sem expressão alguma, receberam grande votação, foram eleitos e em seguida desapareceram, porque não souberam ou não tiveram condições de se firmar, junto à classe trabalhadora, como a única opção para tirá-la da crise. Devo considerar que naquele tempo não havia um movimento expressivo de esquerda, pois as lideranças ainda viviam no exílio e a anistia, ampla, geral e irrestrita, não passava de um sonho.
No nosso caso a situação foi semelhante, pois havia um anseio de mudança que coincidia com a crise no Porto e o fim do Matarazzo. Entretanto, aquela oposição não soube como ocupar este espaço e se tornar a nova voz da classe trabalhadora. Mas talvez possamos encontrar uma resposta se tivermos uma visão crítica sobre a formação da nossa identidade política e dar a ela o senso crítico devido. Naturalmente nossa postura conservadora e tradicionalista contou muito para que não superássemos certas prerrogativas, as quais foram impostas por uma elite opressora que sempre se serviu das benesses do nosso malfadado milagre econômico e, convenientemente, sempre ouviu as vozes que ecoavam das lideranças estaduais. Antonina passou décadas sob a influência de políticos como Lupion, Munhoz da Rocha, Ney Braga, Paulo Pimentel e tantos outros que implantaram aqui seus caudilhos e fizeram da nossa cidade uma espécie de curral eleitoral, sem nada nos dar em troca.
Outro fator foi a incapacidade da esquerda em se tornar a porta-voz dos trabalhadores avulsos que perderam seus empregos no auge da crise. Naturalmente a dificuldades eram imensas e a pior delas era o “protecionismo” de um sindicato que sempre foi subserviente aos interesses da elite bajuladora. Com a crise veio o desemprego e os trabalhadores e as suas famílias engordaram o ônus social causado pelo abandono da elite e pelo peleguismo fisiológico das lideranças sindicais.
Se vocês concordarem comigo, irão concluir que ainda hoje seguimos a mesma cultura de tempos atrás, principalmente se observarmos com rigor quem são os tutores dos nossos sindicatos e em que tipo de colo está o nosso povo.
Não foi coincidência que a crise provocou a proliferação das igrejas pentecostais e estas se insurgiram como a mediadora entre os desígnios divinos e o surgimento de uma nova classe política de teor puramente populista e de direita. Para mim esse fenômeno, fruto das nossas desigualdades sociais, nos convenceu que não precisaríamos mais de escadas para o paraíso, porque a nossa redenção "está no aqui e agora". Não é à toa que aceitamos, sem questionar, as migalhas e os insumos e, em troca, lhes damos o nosso processo de despolitização, para que não se obriguem a nos dar políticas públicas.
Posso afirmar que esse fenômeno é o legado deixado pela elite que faliu há quarenta anos e pela incapacidade da nossa esquerda de se tornar a voz daqueles trabalhadores que perderam seus empregos quando a crise se instalou.
O pior erro da esquerda antoninense é aceitar passivamente essa cultura conservadora e despolitizada, talvez pela falta ou incapacidade de dar ao povo um novo paradigma que se contraponha as desigualdades econômicas e sociais geradas pela crise de quarenta anos atrás, e a esse fenômeno assistencialista e acéfalo.
O que a esquerda antoninense precisa é politizar essa desigualdade e ser a interlocutora das questões reivindicatórias dos movimentos sociais. Mas para isso é preciso, em primeiro lugar, deixar de ser um mero ornamento para as coligações de cunho direitista alcançar seu projeto de poder. Assim, a esquerda retomará suas raízes, reconstruirá sua história, sua ordem moral e a sua sina revolucionária para a qual foi criada. Enfim, que a esquerda seja pura, mas não ingênua.

18 comentários:

Anônimo disse...

A realidade:

Confirmado o PSDB é o partido mais sujo do Brasil

Análise dos 317 políticos brasileiros que foram impedidos de se candidatar pela lei Ficha Limpa traz uma descoberta interessante: o PSDB é o partido político mais sujo do Brasil. E os canalhas ainda falam mal do PT.


Veja o ranking

Os TREs (Tribunais Regionais Eleitorais) barraram até agora a candidatura a prefeito de 317 políticos com base na Lei da Ficha Limpa, de acordo com levantamento feito nos 26 Estados do país.
O número deve aumentar, já que em 16 tribunais ainda há casos a serem julgados. Entre esses fichas-sujas, 53 estão no Estado de SP.
Na divisão por partido, o PSDB é o que possui a maior “bancada” de barrados, com 56 candidatos –o equivalente a 3,5% dos tucanos que disputam uma prefeitura. O PMDB vem logo atrás (49). O PT aparece na oitava posição, com 18 –1% do total de seus postulantes a prefeito.
Todos os candidatos barrados pelos tribunais regionais podem recorrer ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A presidente do tribunal, Cármen Lúcia, já disse que não será possível julgar todos os casos antes das eleições, mas sim até o final do ano, antes da diplomação dos eleitos.
Os nomes barrados pelos TREs irão aparecer nas urnas eletrônicas, mas todos os seus votos serão considerados sub judice até uma eventual decisão no TSE.
Exemplo: se o ficha-suja tiver mais votos, mas seu recurso for rejeitado, assume o segundo colocado na eleição.
Entre os barrados, destacam-se o ex-presidente da Câmara dos Deputados Severino Cavalcanti (PP-PE) e a ex-governadora Rosinha Garotinho (PR-RJ).
Severino tenta se reeleger prefeito de João Alfredo (PE) e foi enquadrado na lei por ter renunciado ao mandato de deputado federal, em 2005, sob a acusação de ter recebido propina de um concessionário da Câmara.
Já Rosinha Garotinho, atual prefeita de Campos (RJ), teve o registro negado sob a acusação de abuso de poder econômico e uso indevido de meios de comunicação durante as eleições de 2008.
A maioria dos barrados foi enquadrada no item da Lei da Ficha Limpa que torna inelegível aqueles que tiveram contas públicas rejeitadas por tribunais de contas.
De iniciativa popular, a lei foi sancionada em 2010, mas só passa a valer na eleição deste ano. A lei ampliou o número de casos em que um candidato fica inelegível –cassados, condenados criminalmente por colegiado ou que renunciaram ao cargo para evitar a cassação.
“A lei anterior era permissiva demais”, disse Márlon Reis, juiz eleitoral e um dos autores da minuta da Ficha Limpa. Para André de Carvalho Ramos, procurador regional eleitoral de São Paulo, os próprios partidos vão evitar lançar fichas-sujas.

Anônimo disse...

Confirmando, ver o que diz i Requião:


http://anaispoliticos.blogspot.com.br/2012/09/video-requiao-defende-lula.html

Anônimo disse...

Deixo a opinião de que história é importante. Mas porque as administrações anteriores nada fizeram de efetivo pro saneamento da cidade. Há cocô boiando nos rios(valetas) indo pra baía.
Fonte Sanepar. A cada 1 dolar investido em saneamento(tratamento) economiza-se 4 dólares(ou 5) com a saúde da População. Pois a população fica menos doente sem os cocos Antoninense a céu aberto e navegando aos olhos dos Turistas.Ao menos serve de comida aos peixes.
Isso sim deve ser discutido. Esta ação deveria ser da Cidade e não de partido.
O PT, bom os chefões tão aó sendo julgado, logo vem o resto. Não entendo oo que se ganha comparar quem é mais ladrão ??
Ladrão é ladrão no Partido, se ele não fiscaliza seus afiliado é que concorda com o rouba, neste caso todos seriam?
Mas vamos discutir a história dos cocôs. tá bem assim?

Anônimo disse...

A política na roça

Dum lado um vereador eleito há quatro anos, doutro um lavrador de lábia afiada a fim de trocar a lavoura pela Câmara Municipal. Na roça, todos se conhecem – e o verbo conhecer é fundamental para o sucesso nas eleições.

Os vereadores visitam as vendas dos eleitores, distribuem sorrisos e pagam cerveja. É preciso manter sempre acesa a chama a popularidade. Um copo de cachaça negado pode ser a razão perda de um voto. Na zona rural, os vereadores (e até prefeitos) precisam reconhecer todas as residências de seus prováveis eleitores, quando não nome e sobrenome de seus donos. Nos estabelecimentos em que não dão as caras, sempre acenam, mesmo de longe ou buzinam forte, mas não deixam de “marcar presença”.
A política na roça – pra não dizer em cidades pequenas – funciona na base do tete a tete. A palavra normalmente é levantada na promessa de um cento de blocos, da construção dum banheiro, de uma dose cachaça ou meia dúzia de cervejas sobre o balcão, claro, pagas. O povo na roça é vulnerável. Nessa lógica, é preciso que o político pense sempre no individual, afinal, porque é difícil conseguir o coletivo.

Em um domingo ensolarado em que a poeira embaça as garrafas de cerveja num engradado dentro de um bar, um vereador retira e exibe duas certidões de nascimento do bolso da camisa amassada. Sem agenda ou secretária, apenas outros papéis avulsos, não precisa esforçar-se para guardar as atividades e pedidos de favores alheios: a memória é sempre primorosa.

Dona Maria precisa da carteira de identidade, o vereador se propõe a conseguir outra. Porém a certidão de nascimento está aos pedaços. É preciso então tirar a segunda via do documento, para, então, obter o RG. E é o próprio vereador quem se incumbe de tal serviço.

A história de amor entre político e eleitor na roça tem prazo de validade: dura exatamente 4 anos. A cada mandato uma nova relação. Quem pertencia ao lado situação e se bandeou para a oposição, é nome riscado da lista. Os vereados eleitos – e principalmente ou não eleitos – sabem exatamente de quem recebeu os votos. E não é mágica. É contabilidade. Contabilidade enquanto o voto durar para sempre.

Amigos do Jekiti disse...

Concordo com você em algumas questões. Quanto ao comentário sobre o campeão da ficha-suja, no caso o PSDB, serve para que reflitamos sobre o que o vem acontecendo neste país nos últimos 10 anos. Jamais maculei qualquer partido, por conta de um escândalo, nem mesmo a igreja com os caso de pedofilia e outros "ilícitos" Ha 500 anos acontecem nesse país.
O que gostaria que acontecesse é a mesma indignação que a mídia e as redes sociais mostram em relação ao "mensalão" nos episódios que envolvem o PSDB e seus escândalos.
Tudo me parece tendencioso e cheira golpe essa história de "mensalão", embora acredite em alguns delito. Mas acusar sem provas só porque é o PT e abafar as provas dos escândalos do PSDB, só posso convir que 1964 bate a nossa porta.

Amigos do Jekiti disse...

quando um político for à roça que sente com os rurículas e ouça suas necessidade. è preciso que Antonina tenha um projeto amplo para a agricultura. No rio pequeno e região há estradas, há terra e há oportunidades. Vc já imaginou uma mini reforma agrária em Antonina? Nossos produtos sendo vendidos em Curitiba, na cidade e ainda fornecendo para uma merenda de melhor qualidade. A agricultura familiar tem incentivo feerais, é só correr atrás.

Anônimo disse...

Cidade pequena, é tudo pequeno. Menos a língua do povo.

Bóson de Higgs disse...

RECADO AOS JOVENS DE ANTONINA.


"Instruí-vos, porque precisamos da vossa inteligência. Agitai-vos, porque precisamos do vosso entusiasmo. Organizai-vos, porque carecemos de toda a vossa força".

(Palavra de ordem da revista L'Ordine Nuovo, que teve Gramsci entre seus fundadores)

Anônimo disse...

Recado aos jovens de Antonina:- fujam do PT, o partido que tentou INSTITUCIONALIZAR A CORRUPÇÃO NESTE PAÍS !!!!

Anônimo disse...

intelectuais de merda, o que vs. precisam é de um mes de cabo de enxada, pra ver quanto a vida é dura, isso a começar pelos petistas.

Anônimo disse...

Os moradores de cidade pequena, igual Antonina, trocam bom-dias com a mesma naturalidade com que trocam ponta-pés.
– Na cidade pequena, todo mundo sabe quem está saindo com quem. Quem está passando a perna em quem. Quem está botando grandes galhadas na testa de quem...
– Se a cidade grande é governada pelo medo, a cidade pequena é governada pela fofoca. Onde, a não ser na cidade pequena, para a fofoqueira ser uma biógrafa de primeira linha, pois sempre tem na ponta da língua a vida toda da vizinha.
– Na cidade pequena, as pessoas se cumprimentam na rua e trocam gentilezas, muito embora a maldade se esconda sob as maneiras mais polidas.
– A cidade pequena parece estar o tempo todo a espera do fim do mundo.
– Na cidade pequena é possível saber até de quem você pegou resfriado.
– Na cidade pequena o político estraga a mão de tanto cortejar o eleitor.
– O tempo na cidade pequena nunca é o tempo do relógio, mas quase sempre o da mansidão.
– As opções de lazer na cidade pequena são tantas e tão divertidas que é comum arrancar lágrimas dos olhos.
– Os cardápios do sexo, como panfletos de puteiros, zonas e inferninhos não são distribuídos sorrateiramente na cidade pequena para alimentar a libido masculina.
– Os programas de fim de semana não passam de lavar o carro no sábado e assistir o Faustão no domingo. Claro que uma boa opção para o sábado é cortar a grama do jardim e no domingo sentar na calçada para falar mal de quem passa.
– Como as festas e eventos não acontecem com tanta frequência na cidade pequena, faltando mais de um mês já começa a contagem regressiva e a ansiedade vai aumentando para que esse dia chegue logo.
– Se acontece um grave acidente, só se fala nisso por dias na cidade pequena toda.
– Caso alguém da cidade pequena mande escrever no pára-choque a frase “Ritinha não presta”, todo mundo vai saber qual Ritinha não presta, pois na cidade pequena só tem uma Ritinha.
– Pontos de referência? A cidade pequena só tem dois: a praça e a igreja matriz.

Anônimo disse...

vs. querem introduzir na política o mesmo impasse que existe nos crimes de trânsito por bebida:- "...como ninguém viu o sujeito 'encher a cara', o acidente não foi crime doloso.... não importa que nem pare em pé....
Como ninguém viu o zé dirceu, e o dono da birosca (lula) combinar o roubo do dinheiro público e o desvio da grana, são inocentes....
O LULA SEMPRE SOUBE DE TUDO!!!! o zé dirceu foi o bode expiatorio do lula, senão.... a aventura petista ia acabar em impeachmant.....

Anônimo disse...

esquerda pura, só nos livros.

o PT corrompido só demonstra que os petistas são concupiscentes como todos os seus irmaozinhos da política de outros partidos.

NÃO É O PODER QUE CORROMPE OS HOMENS. SÃO OS HOMENS QUE CORROMPEM O PODER......

Anônimo disse...

precisava que tivesse um supremo tribunal do supremo tribunal. e botar o jekiti como presidente dele pra cancelar os votos desses ministros do supremo que conspiram contra o PT....
PALHAÇADA, NE JEKITI!!!!!!!!!1 (a sua)

Amigos do Jekiti disse...

Meu caro, este blog respeita a liberdade de expressão, tanto é que os comentários contrários aos meus são bem vindos. Como você sabe tenho profundo respeito pela legenda, embora a critique quando ache necessário..
O presidente Lula é o responsável por hoje termos 53% de pessoas na classe média. Só para vc ter uma ideia, nos tempos de FHC havia apenas 38%. A diferença (15%) corresponde que mais de 30 milhões de pessoas ascenderam à classe média. Essa marca histórica prova que a a diferença entre pobres e ricos diminuiu e que este país está socialmente menos injusto.
Eu, que sou de classe média, poderia nem estar feliz com essa notícia, porque a minha pouco melhorou. Mas eu poder ver a filha de uma doméstica, o filho de um pedreiro poder ter as mesmas oportunidades que eu tive me faz feliz, porque essa foi a minha luta (tímida) dentro dos movimentos universitários e na instituição em que trabalho, onde desenvolvi o maior programa de distribuição de renda para o povo da Ribeira.
Se o teu desejo se concretizasse, os jovens pobres continuariam fora das universidades, como nos tempos de FHC. A verdadeira revolução ainda está por vir, quando os recursos do pré-sal forem para a educação. Antonina e seu ensino fundamental sairão ganhando, os professores terão melhores condições de trabalho e a revolução, pela educação, enfim acontecerá. Nossa cidade precisa de muita coisa e para isso o jovem Antoninense precisa se engajar nos movimentos sociais e ajudar aqueles que ainda não foram atingidos pelas públicas alcançar a cidadania plena.
abraço

Anônimo disse...

E sobre os cocos?
Melhor:Saneamento.

O PT Fez socialismo que o FHC Iniciou (PT deveria fazer pela Trabalho(P Trabalhadores). Distribuiu dinheiro tirando da fome em troca de votos.
Economia sem inflação que FHC deixou.
P Surfou na Admin do FHC.
Quem de fato deu o caminho para tirar da miséria foi o FHC

Anônimo disse...

Jekiti, voce se contaminou com a "pestis antoninensis". É essa de esperar a redenção do pre sal. Até a tecnologia é incerta pra tirar petroleo de sete mil metros de profundidade e V. tá contando com essa mina de ouro.... O pre sal diz tudo: é pre...texto pra se gastar o que não tem agora, e que vai ter só daqui a vinte ou trinta anos.... Quando lá chegar, o dinheiro vai ser pra pagar a lambança do passado. Pobre é uma bosta. Quando tem (aqui no caso é a promessa de ter) só se lambuza.

Anônimo disse...

A merda ´que aqui em Antonina niguém pode pagar um canal de televisão por assinatura e fica vendo a GLOBOSTA e lendo a tribuna. Por isto somos desinformados.

O JEKITI NOS ANOS 60 - foto do amigo Eduardo Nascimento

O JEKITI NOS ANOS 60 - foto do amigo Eduardo Nascimento