Depois do Jekiti
Cultural fui com a minha esposa e um casal de amigos no Buganvil. Lá, soube que
a proprietária do restaurante perdeu na justiça o direito de continuar com seu estabelecimento no mesmo
endereço, devido ação impetrada pela Mitra Diocesana de Paranaguá para
reaver o imóvel.
Não vou
desconsiderar o direito da instituição religiosa em querer o imóvel de volta e nem
questionar os fins doutrinários para o local. Apenas quero opinar
que tal decisão, embora legal, é antissocial, por não considerar os prováveis
prejuízos aos proprietários e empregados do estabelecimento.
Parece-me o que
está em jogo, por parte da Igreja, é a plenitude do seu poder, como ocorrera
nos tempos da idade das trevas, quando tinha o monopólio das “verdades
inquestionáveis” e as usava para influenciar nas decisões que melhor lhe
conviesse.
Embora
vivamos em
pleno século XXI, o ranço dos tribunais do santo ofício ainda está no
subconsciente
da instituição, por não se sensibilizar com as tentativas de negociação e
apelos da proprietária para continuar com seu empreendimento no local.
Essa postura intransigente só vem provar que a igreja trabalha para si, quando deveria se dedicar à causas sociais e abandonar suas intenções materialistas, como se ainda fosse um Estado secular.
Como sou do tipo de
pessoa que acredita que se a lei não traz o bem estar e a felicidade às pessoas,
ela não serve como princípio moral; e se favorece a acumulação de bens e o
direito à propriedade, deve ser questionada a sua precariedade,
principalmente pelo casuísmo com que a igreja construiu
seu patrimônio.
Naturalmente a questão maior está na posição privilegiada da igreja que a ajuda a impor-se perante a sociedade, cuja soberania é imposta sobre aqueles que ainda a enxergam como uma entidade de poder indivisível e ilimitado. Digo isso porque é fato que as pessoas são levadas a acatar e obedecer, sem questionamentos, as ordens impostas pela igreja e isso tem tudo a ver com a desigualdade social e cultural de uma sociedade que ainda vive sob égide do medo e da culpa.
Naturalmente a questão maior está na posição privilegiada da igreja que a ajuda a impor-se perante a sociedade, cuja soberania é imposta sobre aqueles que ainda a enxergam como uma entidade de poder indivisível e ilimitado. Digo isso porque é fato que as pessoas são levadas a acatar e obedecer, sem questionamentos, as ordens impostas pela igreja e isso tem tudo a ver com a desigualdade social e cultural de uma sociedade que ainda vive sob égide do medo e da culpa.
Tudo isso que foi colocado não vai alterar, a priori, a decisão
judicial, mas serviu para eu exercer o pleno direito de
opinião contra a postura arrogante da Mitra e me solidarizar com a proprietária
do restaurante e seus empregados, que mais uma vez foram subjugados pelo poder temporal da igreja.
10 comentários:
pois é ... fiquei curioso neste caso a coisa foi parar na justiça,tem como apelar recorrer,e os gastos com o processo? o dono do rest. vai ter que pagar ? se tinha contrato registrado de locação com data de venc. e tudo nos conformes da lei ,foi ingenuidade brigar com a igreja...eu tenho imovel alugado a muitos anos e ja passei por isso...
Se foi ingenuidade brigar com a igreja, então o texto tem razão...
VERGONHA.
tenho um parente que tem um rest. na av kennedi em ctba,ele fez um contrato de 5 anos (renovaveis )conforme acordo com o proprietario do imovel, tudo reg. em cartorio ,na minha opiniao a igreja nao deveria ter alugado o imovel p o buganvil,nao deveria ter receita vinda de alugueis e sim de outras fontes,o espaço deveria ser aproveitado p fins culturais,escola,cursos,etc sem fins lucrativos...
é isso que da fazer dos bens da igreja um negócio se tive se usado aquele local para o bem dos catolicos nada disso teria acontecido , agora só falta o outro imovel ou são dois pesos e duas medidas?
levanta sacode a poeira e da a volta por cima... ( letra de samba ) quem tem talento e coragem p trabalhar nao precisa pedir nada p igreja nenhuma,veja a historia do restaurante Madalosso...
Lamentável!
A Igreja deveria ser a primeira a ajudar no progresso da cidade. Será que não percebem que este tipo de birra do padreco só prejudica Antonina?
Já passou da hora desse padre ir embora. O prazo de validade dele já acabou faz tempo.
Olha, acredito que desta vez Antonina vai deslanchar. Onde a igreja se apega é sinal de progresso ( SIC ).
Ou será que o local esta reservado para outros fins nestes fins de tempos conforme o apocalipse?
fiquei sabendo que o salão paroquial foi alugado para uma academia de lutas, os imóveis da igreja deveria ser utilizados para promover a paz, não acham? ou por dinheiro vale tudo.
Essa é melhor:
Um padre-cantor curte mesmo é luxo. Ele tem fama de seduzir madames endinheiradas incentivado por presentes, que vão desde viagens internacionais a empréstimos de mansões e funcionários.
Fomos informados que ele, que só usa roupa de grife, seduz com o olhar, segura na mão, no ombro, passa a mão nos cabelos, beija o rosto, mas não transa.
De fato não há relatos sobre sexo. Alimentar esperanças, talvez, renda mais benefícios do que consumar o ato. Amém!
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Esses dias, o tal padre chegou a ficar sozinho durante uma semana na mansão de praia na Bahia de um mega empresário.
De SP, a madame-beata-de-luxo mandou toda a equipe de funcionários para antendê-lo. Por telefone, se falavam todo dia.
Corre à boca miúda que o padre famoso acordava o cozinheiro pedindo pratos às 3h da manhã. Já disse "sim", inclusive, para viagens internacionais, com tudo pago. Uma benção!
Ele também já ficou em mansões de outras "amigas ricas" nas mais belas praias do Nordeste e do Rio de Janeiro. O paraíso também é aqui!
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