"Monocrômica, anacrônica, atraente, arcaica Antonina, não amo-te ao meio, amo-te à maneira inteira."
Edson Negromonte.



terça-feira, 7 de setembro de 2010

ANTONINA À MODA DOS APELIDOS

No último dia 06 foi realizada no Jekiti uma reportagem da Rede Paranaense de Comunicação (RPC) sobre a  cultura dos apelidos em nossa cidade. Em primeiro lugar o repórte quis saber dos presentes quais tinham apelidos e logo em seguida uma saravaida de alcunhas começaram: "Ali está Roberto "cara-de-relógio", aqui Eduardo "bó", acolá Ivo "Mamangava". Depois chegaram Maneco e Erasmo "araponga", Tico "boca de caçapa" e Valderez "garça" para explicarem sobre a origem dos seus apelidos. Os ausentes "saci", "cara de vaca", "cara de cavalo", "cara de fronha", pararê, caga-telha, joão caganeira, entre outros, foram lembrados.
Para finalizar Rui e Soraya homenagearam as "figuras" capelistas através da canção "Moda dos Apelidos":

Se você esteve passeando em Antonina,
Deu uma volta na Praça e parou pelas esquinas.
Em rua estreita admirou as ruínas,
E ficou impressionado com a beleza das meninas.
Eu te garanto e disso eu não duvido,
Que você já é mais um que pegou um apelido.
Tem o Lauro Sapo, também o Johnny Sacy.
Tem o Nene Rolinha que nem mora mais aqui.
Tem o Paulinho Sabiá e a família Siri.
Tem o Joel Motor-de-Popa, o João Bang e os Carambolas.
Tem o Forma-de-Diabo e o Marquinho Pé-de-Mola.
Tem o Sandro Baronesa, o Pimenta e o Bambu.
O Muamba e a Nenega, o Totoca e o Tatu.
O Araponga e o Chorão que vive só.
Tem o Tube o Lobisomem e o Eduardo Bó.
Tem o João Barbeiro e o seu filho Nélio Porco.
A família Boca Larga e a família Maravilha.
Zé da Malária e o Pedro Perereca.
O Badejo, o Caranguejo e o Tenente Careca.
Tem o Peito de Pombo, tem o Cara de Relógio.
Tem a Denise Gata, o Guaxica e o Sagüi.
Pois apelido é coisa que não se disfarça,
Veja o tamanho da perna de toda a família Garça.
Tem Alceu Macaco e o Alceu Cachorrinho,
O camelo, o Helio Corvo, o Canário e
O Paulinho que é o mesmo Paulo Perneta.
Pois aqui ninguém escapa nem o Didi Cara Preta
E o Tico Boca de Caçapa.
E aqueles que já partiram mas fizeram a sua história.
Nós guardamos na memória e vale a pena recordar.
De Bento Cego, Agnaldo o profeta,
Do seu Nenê Chaminé que alegrava os carnavais.
Se por acaso houver no céu uma janela,
Dona Mariquinha Bó tá nos cuidando através dela.
Se por acaso houver festa dentro dela,
com certeza estão cantando Belarmino e Gabriela.

Um comentário:

Márcia disse...

Muito bom!!!!! Parabéns!!!!!

O JEKITI NOS ANOS 60 - foto do amigo Eduardo Nascimento

O JEKITI NOS ANOS 60 - foto do amigo Eduardo Nascimento