"Monocrômica, anacrônica, atraente, arcaica Antonina, não amo-te ao meio, amo-te à maneira inteira."
Edson Negromonte.



sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Eu não matei Joana D’Arc... Foi a Dilma!

Em entrevista ao radialista João Alberto “araponga”, nos estúdios da então ZYX-6, Rádio Antoninense Ltda., afirmei que a candidata Dilma matou Joana D’arc. O ocorrido foi defronte ao Bar da Abelha, de propriedade de Erasmo, também “araponga”, motivado por uma discussão em que a donzela guerreira afirmou que o goleiro Barbosa falhou no gol do Uruguai, na final da Copa do Mundo de 1950. Dilma irritada com a afirmação peremptória da Virgem de Órleans, sacou de um charuto cubano, que ganhara de Fidel, e bateu na cabeça da vítima, esfacelando o cerebelo da pobre virgem. Foram testemunhas do ocorrido Antoninho “esmaga pinto”, Vitor “pinto de vela” e o estagiário da IAM (Imprensa Alcione, a Marrom) e futuro cineasta fracassado, Arnaldo Rumor, que imediatamente tentou vender a história ao Jornal de Antonina, mas não obteve êxito porque a proprietária, como membro da Liga das Senhoras Católicas de Antonina, preferiu abafar o caso por conta do processo de canonização da Virgem de Loraine
Contei ainda a João Alberto, que fora pego como bode expiatório e que só não cumpri pena pesada em Guantanamo porque o psiquiatra disse em seu depoimento que eu não estava no meu juízo perfeito, devido ao excesso de golfadas do absinto guarapirocabano e acabei parando no Juquiri. João Alberto, como um jornalista atendo, perguntou se eu tinha provas sobre o crime, no ato me espantei com a pergunta, como se para acusar alguém neste país precisasse de provas concretas e disse também que a Imprensa Alcione, a Marron me procurou para uma matéria de capa, na qual um dragão vermelho solta baforadas pelas ventosas em nome da moral e dos bons costumes da candidatura que se "enserra".
João Alberto, antes do encerramento, me disse que o microfone da "Sentinela Democrática do Ar" estava à minha disposição e me pediu que fisesse uma breve consideração sobre o ocorrido. Agradeci a oportunidade e encerrei, afirmando:
“Ontem eu nem a vi, sei que eu não tenho álibi, mas eu não matei Joana D’arc... Foi a Dilma”!

6 comentários:

Márcia disse...

Puro café com bobagens!!!!
ÓTIMO!!!!!ÓTIMO!!!!!

PAULO R. CEQUINEL disse...

Por orientação do nosso Advogado Chefe, Gilberto Jararacuçú, é meu dever informar à direção deste blog que este texto configura caso de evidente concorrência desleal, resultando em evasão dos nossos minguados visitantes. As providências jurídicas cabíveis serão céleremente adotadas com o fim de resguardar nosso bom nome, prestígio e fluxo de caixa.

TAULO TOBERTO TEQUINEL
Divisão de Controle da Concorrência Desleal
ORGANIZAÇÕES O ORNITORRINCO

Márcia disse...

Agora descobri porque a Dilma foi apelidada de "Joana D'Arc da subversão".
Talvez este apelido tenha surgido pelo crime aqui revelado!

Unknown disse...

Que maravilha!!!!
Você me lembra Dias Gomes que, nas suas maravilhosas obras, relatava a hipocrisia e a falsa moral com refinado humor, inteligência e ironia.
Sou fã dos teus textos, mas este é "au concour".

Lia

Amigos do Jekiti disse...

Bom, dona Lia.
Grato pelo comentáio
Sabe que sou fã de sua moral, caráter e comportamento ético.
beijão

Fortunato disse...

"Quem dorme no mesmo colchão, tem a mesma opinião". Fuuuiii!!!!

O JEKITI NOS ANOS 60 - foto do amigo Eduardo Nascimento

O JEKITI NOS ANOS 60 - foto do amigo Eduardo Nascimento