Quando você imagina que tudo de pior já foi mostrado nesta eleição, chega a turminha do Serra e nos surpreende. Nenhuma campanha anterior foi tão suja, subterrânea, nunca na história recente deste país se conspirou, com tamanha canalhice, contra ética, contra a fé religiosa, contra a opção sexual das pessoas. A proliferação da intolerância, do ódio, do medo, por grupos sexistas e homofóbicos, representados por fundamentalistas religiosos, políticos oportunistas blindados pela mídia golpista, configura-se na maior tentativa de estelionato eleitoral que este país já viu.
Serra e sua turma não medem esforços para conseguir o poder e utilizam como pano de fundo essa “velhacaria” religiosa para que o povo não veja que suas reais pretensões é vender o Pré-Sal, como fez com as dezenas e dezenas de estatais brasileiras, época em que era Ministro do Planejamento de FHC.
Enganam-se aqueles que imaginam ser Serra o defensor da moral e dos bons costumes, o exterminador dos não-cristãos, ateus e os que não têm religião. Serra, para quem o conhece nada mais é que um oportunista, um blasfemador da democracia, um estereótipo do liberalismo canibal, um esquerdista fujão, político de quinta categoria que é capaz de vender a alma ao diabo ou passar com um trator sobre a cabeça da mãe simplesmente porque tem a ambição cega de subir a rampa do planalto.
Serra é um político desagregador, um déspota, um camarada que assumiu o ranço da burguesia reacionária e da velha elite acostumada, desde os tempos da velha república, a golpear pelas costas as instituições democráticas deste país.
Serra é tipo de estadista que no poder vai se curvar aos Estados Unidos e usar o Brasil e suas riquezas para servir aos interesses americanos, porque, para ele, essa “pobretada” sul americana não passa de um bando de comunistas e comedores de criancinhas.
Mas de tudo que já foi dito e provado sobre Serra, o que mais importa é que se FHC e Serra tivessem vendido a Petrobrax, esses 15 milhões de barris de petróleo do Pré-Sal, descorbertos hoje, estariam nas mãos do capital estrangeiro.
Isso nunca pode acontecer.
Adágio, de Albinoni, não merece servir de fundo musical desta canalhice.
2 comentários:
Olá.
Se o Sr. Serra pensa apenas dessa maneira (entregar o Brasil aos EUA), pq ele teria engendrado os genéricos? Apenas para o filho dele se dar bem? Mas, nese caso, e os Yankees?
Abraço.
Ainda continuam com essa... que os genéricos é do Serra?
Trata-se de apropriação indébita porque o verdadeiro autor foi o ex-ministro Jamil Haddad, no início da década de 90.
Em 1999, foi feita apenas a regulamentação. Isso faz uma diferença muito grande: quem criou e quem regulamentou… Ou não?
Será que, agora, onde a maioria já sabem que não foi ele (Serra)o criador da lei dos genéricos, o Homem do Bem vai parar de falar essa besteira de que foi ele?
E as Organizações Serra, farão a devida auto-crítica?
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