"Monocrômica, anacrônica, atraente, arcaica Antonina, não amo-te ao meio, amo-te à maneira inteira."
Edson Negromonte.



segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

TERCEIRO CONGRESSO DO M.E.R.D.A.... Ui, que noooojo!

Para a ânsia (de vômito) de muitos, na noite de ontem, foram definidas, no Q.G. do M.E.R.D.A., as diretrizes para alinhavar as estratégias da revolução permanente. A foto mostra Paulo "Trotsky" Cequinel, mui digno Presidente do M.E.R.D.A., discutindo com o líder do V.E.A.D.O. (Vanguarda Escatológica Antoninense Do Ornitorrinco), as "bichísticas" diretrizes para o sucesso da causa revolucionária. Também estiveram no congresso representantes do B.O.S.T.A. (Batalhão Olístico de Serviços Táticos Armados), do F.O.D.A. (Fundo Orçamentário de Defesa Armada) e a facção feminina B.I.S.C.A.T.E. (Batalhão Investigativo Socialista Clitóris Armados e Trompas Epiteliais), liderada pela camarada Tia Ciroba. a cigana freudiana trombosuda.
Diretrizes:
1 - Assaltar Bancos de Espermas com o intuito de perpetuar a causa revolucionária, já que a cúpula Trotskista-marxista-leninista-escatológica não tem mais fôlego, apenas know-how.
2 - Dinamitar o monumental Obelisco, em Washington, por pura inveja, uma vez que o nosso não fica mais em pé.
3 - Distribuir fitas em VHS com o episódio "A vingança de Awika", da série Nacional Kid, com o intuito de doutrinar jovens e crianças capelistas sobre as estratégias usadas pelos Incas Venusianos no sequestro do embaixador americano Dr. Zachary Smith.
4 - Promover ações contra a U.N.C.L.E., agência de espionagem americana, objetivando salvar Albertinho Limonta das mãos de Yllya Kuryaki e devolvê-lo à camarada Mamãe Dolores.
5 - Sequestrar Paulo Maluf e trocá-lo pelo camarada Dick Vigarista.
6 - Definir como instrumento de tortura a canção Secretária da Beira do Cais para os tucanos que ficaram sem cargo no Porto de Antonina.
7 - Colher assinaturas para canonizar Serra, o Beato da Mooca, como padroeiro das causas perdidas.
8 - Promover ações para colocar José Serra nos episódios de O Túnel do Tempo com o objetivo de devolvê-lo à Idade Média, de onde nunca deveria ter saído.

Esta ATA vai assinada por mim e Sargento Garcia, mui digno Secretário do  Chefe do Comando Tático Revolucionário do M.E.R.D.A.

6 comentários:

Edson Negromonte disse...

As atividades da M.E.R.D.A. estão cada vez mais hilárias. Abraço!

Anônimo disse...

Boa!
Apoiado!
Só faltou enterrar o FHC!
Geraldo

PAULO R. CEQUINEL disse...

O Ornitorrinco pede a palavra para dizer que:

1. Recorda vagamente das deliberações, aqui apresentadas como fato consumado, mas as referenda, já que não passa do presidente mais rainha da Inglaterra que existe;

2. Lembra vivamente, entretanto, que foram aprovados os valores anuais - R$ 1.563 mil - a serem pagos ao Presidente, isto é, a mim mesmo, entre salários, representação, auxílio-reclusão, alimentação e capilés diversos, diretriz que, estranhamente, não consta dos anais;

3. O líder do V.E.A.D.O. (Vanguarda Escatológica Antoninense Do Ornitorrinco), que aparece no lado escuro da foto, muito convenientemente, diga-se, é Luiz Henrique Ribeiro “Rasputin” Fonseca, de tradicional família quatrocentona antoninense;

4. Atenção PSTU, PCO e PSOL: nós do M.E.R.D.A. é que somos, de fato, a vanguarda das massas, cheirosas ou não.

LAULO YOBERTO TROTSKY DEQUINEL
PRESIDENTE E GURU ANTI-OXIDANTE DESSA PORRA TODA

Anônimo disse...

CASA DE FERREIRO, ESPETO DE PAU.

Itália quer Battisti, mas se nega a extraditar ex-capitão da ditadura uruguaia
12 de Janeiro de 2011 - 11:01
via Portal Vermelho

Lula negou extradição de Battisti.
O governo italiano, tão empenhado na extradição de Cesare Battisti, adota postura diferente no caso do uruguaio Jorge Troccoli.
Capitão da marinha uruguaia, Troccoli teve uma atuação bastante ativa na tristemente famosa “Operação Condor” (que contou com a participação das ditaduras militares do Uruguai e de outros países sul-americanos), tendo sido responsável pela tortura e morte de mais de uma centena de opositores desses regimes, entre 1975 e 1983. Em 2002, o governo do Sr. Silvio Berlusconi – em sua segunda passagem pela chefia do gabinete de ministros da Itália – concedeu cidadania italiana ao Capitão Troccoli, mesmo sabendo das acusações de crime contra a humanidade que pesavam contra ele.

Em setembro do ano passado, o ministro da justiça da Itália, Angelino Alfano, negou-se à extraditar Troccoli para o Uruguai, alegando que ele é cidadão italiano, tomando como base jurídica um tratado assinado entre os dois países em 1879. Portanto, o mesmo governo que nega-se a extraditar um notório torturador, utilizando dessas filigranas jurídicas, é o mesmo que se considera ofendido pela não-extradição de Battisti, que seguiu todas as normas da legislação brasileira, que por sua vez se baseia em uma série de convenções internacionais.

“O curioso é que o governo de Berlusconi negou a extradição de Troccoli para o Uruguai, alegando dupla cidadania”, comentou o editor da página Gramsci e o Brasil, Luiz Sérgio Henriques. Henriques argumenta que o caso Troccoli tem “muitas semelhanças” com o de Battisti: “não faltaram pressões diplomáticas do governo uruguaio, recursos às instâncias do Judiciário italiano, etc.”, e conclui: “mas o governo de Berlusconi parece irredutível na sua decisão sobre Troccoli, ‘o Battisti uruguaio’, no dizer do jornal L’Unità. E se trata de um episódio recente, cujas escaramuças diplomáticas e judiciárias mais dramáticas ocorreram em 2008″.

Da redação, com agências

GALHOFA " O Repórter "

Anônimo disse...

E VIVA o LULA!
Ele, ao contrário de Getulio Vargas, - que entregou Olga Benário para ser morta pelos nazistas - defendeu um escritor perseguido por questões políticas.

E o que dizer de Berlusconi? Mais corrupto impossível, ele que vá perseguir os mafiosos, ora bolas!
Reginaldo

Fortunato disse...

O livro de Fernando Morais aponta alguns dos juízes do STF responsáveis pela vergonhosa entrega de uma mulher grávida, judia e comunista ao governo nazista...mas um outro livro que li sobre a época aponta que o presidente do STF de então, o Gilmar Mendes da época era o Vicente Rao.
O que ninguém comenta é que provavelmente esta decisão do Supremo Tribunal Federal da época estava vinculada ao clima de opinião pós-Intentona, provavelmente histérico contra os comunistas após seu fracassado levante de 1935. Ao contrário de alguns ignorantes em história, não estávamos ainda na ditadura Vargas em 1936, portanto, as instituições que funcionavam na época tiveram liberdade de ação para decidir. Mas a pecha de culpa foi para Vargas que, efetivamente talvez pudesse ter feito algo para coibir tal decisão, mas não fez, agradando a Filinto Muller que, como sabemos era o chefe da polícia política da época e havia sido expulso da Coluna Prestes... ou seja, era um desafeto público do pai da criança que Olga trazia na barriga. Mas o que importa é que, na época a decisão final sobre a deportação foi mesmo do STF. Mas a responsabilidade histórica é atribuída ao então presidente Getúlio Vargas.
A meu ver hoje, embora não corra o risco de morrer em um campo de concentração, o fato de a decisão sobre o destino de Battisti ter sido entregue nas mãos de Lula contém o mesmo tipo de capciosa armadilha que caiu sobre Vargas sobre esse tema específico. Muitas pessoas, intelectuais até de peso, não tem meias palavras para chamar Getúlio de fascista tanto por esse caso, como pelo Estado Novo... como pela Carta del Lavoro, de Mussolinni, que inspirou as Leis trabalhistas que seu governo implantou no país.
Objetivamente, as pessoas esquecem que, após a implantação do Estado Novo, ele teve que enfrentar de arma na mão golpistas de tons nazistas e integralistas que, em 1938, invadiram o Palácio das Laranjeiras, onde então presidente vivia, ameaçando toda a sua família. Esta turma era formada pelos descontentes com o fato de que a instituição do Estado Novo colocou tanto a esquerda como a direita do tabuleiro político da época representada sobretudo pelos Integralistas, fora da lei.. Depois desse episódio, tendo se comprovado a participação de funcionários ligados à embaixada alemã no Brasil, Vargas foi o primeiro governo do Ocidente a expulsar um embaixador nazista do país, pouco depois de a Inglaterra e a França engolirem o sapo de ver Hitler anexar impunemente os Sudetos, parte da hoje República Checa, à Alemanha. Provavelmente, estes países achavam que aplacariam a fome de expansão nazista, tolerando isso, mas a atiçaram ainda mais.
Voltando ao caso que hoje envolve o presidente Lula, o que se imagina que pode vir a acontecer com Battisti se for enviado para a Itália? Executado ele não será, mas certamente, a responsabilidade por qualquer coisa que lhe aconteça no futuro será provavelmente imputada a Lula que, será considerado traidor dos direitos humanos pela mesma turma que estridentemente faz campanha para dá-lo de presente para o governo Berlusconi. Na verdade, a maioria dos antepassados políticos dessa turma são os mesmos que fizeram a estridente campanha pública contra os comunistas na década de 30, criando o clima de opinião que favoreceu a expulsão ilegal de Olga. É uma turma que possui uma ojeriza quase patológica contra a esquerda e seu grande representante político atual, como hoje em dia sabemos, é o jurista que até recentemente presidia o STF, Gilmar Mendes.

O JEKITI NOS ANOS 60 - foto do amigo Eduardo Nascimento

O JEKITI NOS ANOS 60 - foto do amigo Eduardo Nascimento