"Monocrômica, anacrônica, atraente, arcaica Antonina, não amo-te ao meio, amo-te à maneira inteira."
Edson Negromonte.



domingo, 27 de março de 2011

A VOLTA POR CIMA

Li nos blogs antoninenses algumas coisas que me chamaram a atenção. Em decorrência da calamidade e depois de passado o maior susto, sinto que o antoninense quer dar a volta por cima. Já falam em coletividade, atitude essa que só quem passou por problemas sérios pode invocar. Os tristes acontecimentos mexeram com o espírito capelista e pelo que sinto alguma medida objetiva tem chances de sair das cabeças daqueles que querem ver Antonina um passo a frente. Porém, o desejo de união, mesmo sendo importante, não basta. São necessárias medidas, a priori, emergenciais que possam iniciar uma recuperação. Não vou me ater à questão dos desabrigados e nem das análises geológica dos setores de riscos. Quero provocar uma discussão sobre as possíveis saídas da economia, focando a questão dos que dependem do turismo. Já falei sobre a minha preocupação com os donos de restaurantes, hotéis e seus respectivos empregados. Sei o risco que correm e o quanto devem estar inseguros, mas acredito que se adotadas algumas medidas os negócios serão retomados.
Já que existe a intenção de se unirem, proponho que haja o festival “Antonina dá a volta por cima” organizado pelas entidades ligadas ao turismo e apoiada pela administração, com a intenção de atrair turistas para a cidade. É óbvio que os preços devem ser atrativos e de preferência através de pacote único para refeições e hospedagem. Além da promoção de preços, haveria shows musicais, exposições de carros antigos, feiras de artesanato, gincanas das escolas com arrecadação de donativos e outras modalidades pertinentes. Logicamente para que o festival tenha um bom público é imprescindível a comunicação do evento pela mídia escrita e televisiva, enfatizando não só o festival como também a garantia de segurança nas estradas.
Sabedor da solidariedade que Antonina e todo litoral receberam é bem provável que o festival seja um sucesso e que a crise possa ser o início de uma nova perspectiva para a economia da nossa cidade. A idéia está lançada e não se configura como sendo a única. É apenas um devaneio, uma proposta, e esta deve ser discutida sua viabilidade ou não por aqueles que acompanham os blogs de Antonina e encaram essa calamidade como uma grande oportunidade.

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O JEKITI NOS ANOS 60 - foto do amigo Eduardo Nascimento

O JEKITI NOS ANOS 60 - foto do amigo Eduardo Nascimento