"Monocrômica, anacrônica, atraente, arcaica Antonina, não amo-te ao meio, amo-te à maneira inteira."
Edson Negromonte.



terça-feira, 26 de abril de 2011

NOSSO CONTEXTO HISTÓRICO

O povo de Antonina evoluiu em uma base diferente de outras comarcas de províncias, como por exemplo, Santa Catarina que foi colonizada por agricultores vindo da Ilha dos Açores. Antonina, como todo mundo sabe, era conhecida como Capela, daí seus habitantes serem chamados de capelistas. Em agosto de 1797, foi elevada à categoria de Vila, com a denominação de Antonina, em homenagem ao D. Príncipe D. Antônio. Em 06 de novembro de 1797, sua sede foi elevada à categoria de Comarca da Província de São Paulo. Isto se deu em função de vários pedidos da população que não se conformava com a existência de muitos malfeitores e desordeiros que vieram, para cá atraídos pela cobiça do ouro. Posteriormente com a descoberta das Minas Gerais, esse problema amainou um pouco. Dos índios Carijós que habitavam esta região, não vale a pena nem citar, coitados. Depois vieram os árabes, como todos sabem, a despeito de suas virtudes, ser um povo meramente negociante, assim como os portugueses. Os poucos japoneses que chegaram foram alocados no Cacatu, quando nem existia estrada. Poucos ficaram os demais foram para Curitiba e Norte do Paraná. O ciclo portuário arrefeceu com queda da exportação de madeira e erva mate.
O comportamento, a cultura e costumes do Capelista não podem ser diferentes em função de suas raízes. Cabe as novas gerações mudar e isto se dará com boa educação e boa saúde para a população. Um dia chegaremos lá.
Entretanto não devemos culpar somente os políticos, pois o caldo cultural resultantes dos fatos históricos é muito forte. Não devemos esquecer também na nobre raça negra. Que tem pouca ou quase nenhuma representatividade nos fatos. Observe-se que o poder aquisitivo das famílias capelistas era pequeno em relação a outras Comarcas. Em Paranaguá, por exemplo, existem fortes indícios que se vendiam e compravam escravos até o início do século XX. Agora, imaginem a Baia de Antonina nessa época, além da beleza, existia a fartura e riqueza de peixes e crustáceos.
Dizimava-se os varões índios, mas mantinham-se as suas mulheres. Formando-se nova etnia (SIC) a dos caiçaras. Tudo isto me leva a recordar a música do Chico Buarque; "o tempo passou na janela e só Antonina não viu".
Ainda é tempo, vamos trazer faculdades e escolas técnicas para Antonina, vamos achar maneiras de atrair investimentos privados para gerar mais empregos e riquezas. Antonina pelo seu passado merece.
postagem anônima

30 comentários:

PAULO R. CEQUINEL disse...

Belo texto, com considerações pertinentes e análise acurada, ainda que eu possa discordar aqui e ali. Mas, quiospariu, por que o sujeito não se identifica? Que mania é essa de anonimato em Antonina? Que merda é essa?

Amigos do Jekiti disse...

Paulo, tbm não entendo o anonimato.
O texto é interessante e vale a pena a discussão

Fortunato disse...

Penso que esse texto trás uma mensagem subliminar em suas entrelinhas. O que o a materia molecular de um indivíduo, tem haver com a sua capacidade laboral ou intelectual?


Saiu hoje na coluna da Monica Bergamo, na Folha :

CONFISSÕES DE LOBATO
A revista “Bravo!” publica em maio cartas inéditas do escritor Monteiro Lobato. “Um dia se fará justiça ao Ku Klux Klan; tivéssemos uma defesa dessa ordem, que mantém o negro no seu lugar, e estaríamos livres da peste da imprensa carioca -mulatinho fazendo o jogo do galego, e sempre demolidor porque a mestiçagem do negro destrói a capacidade construtiva”, escreveu em 1938 o escritor, censurado pelo governo por racismo.

Anônimo disse...

Se os amigos do Jekiti, desejarem poderemos trocar algumas idéias e colocarmos nossas opiniões de maneira democrática e respeitosa. No momento prefiro ficar no anonimato, mas assim que for oportuno me identifico, pois não tenho nada a esconder. Acredito que o momento é de idéias e não de críticas ( pelo menos entre nós )que não aspiramos nem queremos tomar partido deste ou daquele político.
Somos a favor de tudo que seja bom para Antonina. Por exemplo: Os amigos não acham que Antonina, já merece uma Faculdade de Artes? Poderia iniciar com o curso de música. A semente já foi plantada pelo saudoso Robertinho. Antonina tem a melhor ou uma das melhores Filarmônicas do Interior do Brasil. Uma faculdade significa emprego para pessoas da cidade,vinda de professores e alunos de fora, projeção para uma cidade que tem se destacado na área. Outros cursos poderão ser criados posteriormente. O próximo Festival de Inverno, seria o marco do lançamento de uma campanha objetivando sensibilizar os políticos e autoridades. Como fazer? através dos blogs, abaixo assinados, os políticos que vão pedir votos somente levam se se comprometerem com a causa, pires na mão, etc.
Antonina merece pelo seu passado.

Anônimo disse...

Ao Paulo R.(de rosnar) Cequinel uma pergunta. Voce, ex-culto sindicalista petroleiro, porque não fala sobre os preços exobirtantes atuais dos combustíveis, já que somos auto-suficiente em exploração do petróleo? Diz aí????

Anônimo disse...

erro de grafia leia-se: EXORBITANTES

Amigos do Jekiti disse...

Estava demorando para um babaca subir no palanque.
Deixa de ser covarde e vá lá no blog do Cequinel perguntar pra ele, porra!

Amigos do Jekiti disse...

Concordo, sim. Uma faculdade da música é muito interessante. O povo de Antonina tem forte relação com a música, desde os tempos da rádio antoninense. Como falamos em resgate Antonina, pelo seu passado e presente, merece esse intento.
Além da fculdade poderia existir uma cadeira obrigatória de música nas escolas municipais. Mão-de-obra é que não falta.

Anônimo disse...

Qualquer empreendimento, exige economia de escala.
Vs. poderiam sugerir, dentro desse pressuposto, como é que se poderia implantar faculdade, seja lá do que for, em Antonina, que lá no prédio da Capemi tinha uma que fechou, em vez de ser ampliada.

Escola de música, Antonina já tem e das melhores. Não precisa de faculdade de música, pois quem ali se forma consegue ocupação remuneratória com facilidade.

Caberia em Antonina, isto sim, escola de artes e ofícios, empreendimento que estaria de acordo com a realidade socio-econômica da cidade. Mas isso seria de se esperar do governo do estado, que a prefeitura, em vez de melhorar, encerrou todas as iniciativas nesse sentido, já no tempo do kleber.

.

Anônimo disse...

Será que estou enganado, ou tem uma placa de "faculdade" ali atrás da igreja de S. Benedito?

Anônimo disse...

O que poderia ocorrer aqui, é o que se vê em muitas cidades pequenas do interior, cujas prefeituras concedem todas as facilidades possíveis (condução gratuita, sorteio de bolsas de estudos, convênio com faculdades, etc....) para aqueles que querem estudar em cidade pólo de atração da região.

Até faculdade de música, seara familiar para Antonina, exigiria a 'importação' de professores de fora, que, até onde eu saiba, por aqui não tem ninguém com mestrado em artes musicais.

"Pé no chão", minha gente.....

Amigos do Jekiti disse...

Concordo com a faculdade de música. Não quero desprezar a escola da filarmônica, mas ela é paga e isso inibe o acesso de muitos ao aprendizado musical. A Faculdade de música seria o início e depois se implementaria outras modalidades de artes, como no caso já existente escola de teatro para jovens.
Quando falo em faculdade de musica, não limito o aprendizado no erudito e sim no popular, como MPB, Rock, Hip Hop, etc...
Outra coisa, a gente precisa entender que o que não foi feito no passado não quer dizer que não será feito no futuro. É preciso de uma vez por todas acabar com esse ranso de que em Antonina tudo dá errado. A gente precisa parar com esse complexo de vira-lata.

Anônimo disse...

Assuntinho chinfrim esse de faculdade de música, hein!!!

Anônimo disse...

Que tal Faculdade da fofoca?
Faculdade da intriga?
Faculdade dos sem noção?
Na certa em uma delas vc vai se matricular.

Anônimo disse...

AS 7 ARTES:
Manifesto das Sete ArtesOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.Ir para: navegação, pesquisa
O termo sétima arte para designar o cinema foi dado por Ricciotto Canudo no Manifesto das Sete Artes[1], em 1911 (publicado apenas em 1923). Essa referência é apenas indicativa, cada uma das artes é caracterizada pelos elementos básicos que formatam sua linguagem e classificadas da seguinte forma:

1ª Arte - Música (som);
2ª Arte - Dança/Coreografia (movimento);
3ª Arte - Pintura (cor);
4ª Arte - Escultura (volume);
5ª Arte - Teatro (representação);
6ª Arte - Literatura (palavra);
7ª Arte - Cinema (integra os elementos das artes anteriores mais a 8ª e no cinema de animação a 9ª).
Há uma certa dúvida se a ordem colocada estaria correta, porém um maior número de pessoas concorda com a ordem encontrada, apenas criando uma grande dúvida na posição do teatro e da literatura.

Outras formas expressivas também consideradas artes foram posteriores adicionadas ao manifesto:

8ª Arte - Fotografia (imagem);
9ª Arte - Banda desenhada (cor, palavra, imagem);
10ª Arte - Jogos de Computador e de Vídeo (alguns jogos integram elementos de todas as artes anteriores somado a 11ª, porém no mínimo, ele integra as 1ª, 3ª, 4ª, 6ª, 9ª arte somadas a 11ª desde a Terceira Geração dos Videogames);
11ª Arte - Arte digital (integra artes gráficas computorizadas 2D, 3D e programação).
Referências1.↑ Université de metz
Este artigo sobre Arte ou História da arte é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.
Obtida de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Manifesto_das_Sete_Artes"
Categorias: Teoria da arte | História do cinema
Categorias ocultas: !Esboços sobre arte | !Artigos sem

Anônimo disse...

Não desanime com as críticas Luiz Henrique. Imagine as piadas que fizeram com o Robertinho quando êle começou com o projeto da Filarmônica.

Amigos do Jekiti disse...

Não desanimo, não. Só tenho vontade de dar os cacetes.
Antonina hj tem uma escola de teatro para jovens, tem um passado e um presente musical que orgulha, tem tbm uma diretora de escola (Maria Arminda) que faz um belo trabalho, em conjunto com sua equipe. comunidade e pais de aluno...Isso é prova que Antonina tem gente que pensa e faz grande. Porém, tem também uns chifrim para achar tudo ruim.

Anônimo disse...

Faça como Roberto Plasmann: NÃO ESCREVA... FAÇA, REALIZE, EXECUTE!!!

Amigos do Jekiti disse...

Deletei algumas postagem, primeiro´por ser ofensivo, segundo, por fugir o tema da postagem.

Anônimo disse...

Enquanto não for criado o Conselho Municipal de Turismo os principais objetivo de formatar o PLANO MUNICIPAL DE TURISMO e viabilizar o Fundo Municipal de Turismo, vamos ficar nessa "churumela". Nele teríamos a regulamentação dos: Meios de Hospedagem, Meios de Transportes Turísticos e Comércio Expansionista.

Enquanto não tivermos um plano, enquanto não houver um planejamento, enquanto não colocarmos no papel, quem é o público alvo do nosso turismo, ficaremos nessas discussões.

Água e óleo não se misturam, ou fazemos um turismo para as Classes B e C, ou fazemos para a classe D. Ou vamos “vender pão com Sardinha” ou vamos vender “Linguado com alcaparras”.

E daqui a pouco começa a faltar pão, então, “Em casa que não tem pão todo mundo grita, mas ninguém tem razão”.

A situação do turismo de nossa cidade é de penúria.

A nossa esperança permanece, pois existem pessoas com vontade de participar e desenvolver esse seguimento na cidade e não certos que só querer fazer política nesses conselhos e que pensam que os demais empresários de Antonina são uns burros e que não tem pensamento próprio e que precisam ser doutrinados por "certos" intelectualóides.

“Vamos fazer de Antonina um produto de prateleira das agências e operadoras de turismo”.

...sequer puseram no papel o Plano para isso e nem Conselho Municipal de Turismo, temos.

Quanto a uma faculdade, deveria vir uma para cá que ensinasse os antoninenses a "GOSTAR" de ganhar dinheiro - um exemplo, num domingo à tarde de volta para Curitiba, na ponte do Nhundiaguara, comprei três latas de bacucu e dos melhores de um cidadão de Morretes - então o que sobra para analisaré que o morreteano gosta do trabalho e de dinheiro, enquanto o antoninense não gosta de trabalhar e gosta de gastar dinheiro. Plano de turismo sem a comunidade participando e como dar festa para obesos morbidos. Quantos antoninenses montam barracas para faturar um dinheiro no Festival de Inverno, Festa do Pilar, no Carnaval...eu nunca vi nenhum, alguém aí viu? Precisa mudar o modelo urgente.

Anônimo disse...

As pessoas que conhecem a história do Brasil, ou a história do Paraná e até mesmo a história da sua cidade, sabem como foi o seu passado, como está o seu presente, e sabem também que o seu futuro dependerá em grande parte das atitudes que forem tomadas, hoje, nos diferentes níveis do poder constituído. Elas sabem também que são as pessoas que vivem em cada cidade que ajudam a constituir esses poderes.

Assim, buscando solução para o combate a Dengue, em virtude da falta de higiene que ocorre em diferentes locais desta cidade, fiquei sabendo que aqui, o Poder Municipal não trabalha em parceria com o Poder Judiciário nem mesmo para obter autorização para entrar e realizar a limpeza nos quintais e casas abandonadas.

Fiquei sabendo, também, que não há um cadastro, bem organizado, destes imóveis para que seja possível propor uma forma de resolver o problema.

Ao invés de realizar a limpeza, gerando emprego para muitas pessoas, e enviar a conta para os proprietários destes imóveis preferem colocar em risco a saúde da população residente na cidade, e dos turistas que não moram aqui, e nem possuem imóvel nesse município. São turistas que se hospedam em hotéis e pousadas.

Será que a rede hoteleira de Antonina sabe do perigo que os seus hóspedes estão expostos?

É preciso saber que a mídia não se interessa apenas por morte e destruição. Se ela souber que aqui está se promovendo a cidadania em prol de seus habitantes e dos turistas que vem admirar as nossas, ainda, belezas naturais temos a certeza que haverá ampla cobertura do tema, e até um trabalho que poderá servir de incentivo para outras cidades.

Sobre o problema do terreno do ao lado da Igreja Batista, Centro, ainda hoje está na mesma situação, agora com o agravo do mau cheiro que vem exalando, colocando em risco os desabrigados que estãi alojados naquela igreja. Já que estamos falando em higiêne, se foôsse aplicado em Antonina as normas da vigilância sanitária, 90%bares, botecos, lanchonetes, restaurantes...de Antonina seriam fechados. Primeiro façam p favor de "limpar as suas calçadas" e depois falem de Turismo.

Anônimo disse...

Voltando ao nosso contexto histórico.

Eu já escutei em diversas ocasiões que a profissão – professor - agora é de inclusão. Ou seja, dentre os muitos abnegados mestres, há os espertalhões, os providos de caráter duvidoso, empurrados para fora do Ensino Médio, que, ao se inscreverem em qualquer faculdade, já podem participar em atribuições de aulas. Há casos de personalidades medonhas trabalhando com a educação de nossas crianças. E os pais, acomodados ou confiados que são na escola, esperam muito de todos os professores, sem se preocuparem em fiscalizar seus trabalhos. Some-se a isso o fato de muitos pais terem terceirizado os seus filhos (“A escola agora também tem que ser pai e mãe. Assim é fácil ter filhos!”). Para encurtar a conversa, neste contexto é fácil entender porque predomina, entre os cidadãos, uma cidadania apática, que reclama, no máximo, com os seus botões. O grande contingente, os não cidadãos, formados (?) por professores e pais em lastimáveis condições, correm por fora, mas contagiam cada vez mais pessoas com a lei do “leve vantagem”: sujam tudo, destroem a natureza, detonam riquezas culturais de séculos, ocupam as calçadas com os seus “pontos comerciais”, tiram vantagens através do puxa-saquismo, caluniam a vizinhança que é intransigente e correta, desprezam a família como principal formadora de cidadania, se empenham para “o quanto pior melhor”, se promiscuam em todas as formas de degradação possível etc. Daí então, diante desse quadro retratado em Antonina, aparece o verdadeiro professor: o idealista capaz de desejar, do fundo da alma, que a presente geração seja melhor do que a dele. Só isto tem sentido: se acreditamos na evolução do ser humano, só faz sentido educar para a superação. Os meus filhos e os filhos deste momento histórico devem ser melhores do que eu. E isso só se consegue através da educação!

Só uma educação de verdade será capaz de desencadear, por exemplo, uma ação de todos contra a legislatura em causa própria da maioria dos políticos que aí estão. Imagine, diante de um aumento descarado, estratosfericamente fora da margem do reajuste do salário mínimo do trabalhador brasileiro, restaria, depois de tantas atitudes possíveis, uma posição: todos deveriam deixar de pagar impostos. Afinal, não é dessa fonte que os “vampiros do povo” se nutrem? Eis uma ação não violenta que qualquer educado é capaz de fazer para realizar a CIDADANIA. Portanto, esta palavra desgastada porque ideologizada em favor de uma elite, torna-se o rumo do bom professor, porque dá linhas mestras e age por CIDADANIA. Que muitos professores - recebam aqui os meus sinceros parabéns! - continuem acreditando e fazendo bem além do possível para a educação de nossos filhos, pois só assim teremos uma sociedade melhor. A todos, a Diretora da Escola Maria Arminda - onde estudei - e sua equipe, também desejo que vivam bons momentos neste em 2011 como foi em 2010, tendo como rumo de proa para a formação de nossos jovens para a vindouro CIDADANIA, sobretudo a partir da nossa realidade mais próxima, da nossa cidade que merece fazer importantes acertos de rota e vai precisar de muita gente boa para tal realização.

Com sinceridade

Anônimo disse...

Sobre o texto acima, por sinal muito bem redigido, tenho a complementar que o professor hoje, seja em qualquer lugar do Brasil está refém do sistema. Sua função é ensinar, a função de educar é da família. Quando as duas funcinam, temos um cidadão digno na sociedade.
Existem problemas graves nas familias e também nas escolas, que dificultam a formação do cidadão.
Vivemos uma crise de falta de valores e ética e, devo dizer que não é apenas no Brasil. As formas de comunicação e informação são muitas. Isto ocasiona confusão nas mentes, sobre o que é verdade e o que é mentira e também sobre o que é certo e o que é errado.
O que fazer? Está aberto o debate.

Amigos do Jekiti disse...

Entendo que há uma dupla responsabilidade na educação de uma criança. Educar e ensinar, não estão separados por muros, através dos quias se delimita o que é papel de um e do outro.
Vejo que a crise na educação transcende os muros da escola e choca com a crise desse mundo moderno, dessa luta inglória pela sobrevivência, que impede o homem de ser ele mesmo.
A saída seria a inclusão do jovem num mundo ideal, mas sem deixar que ele se afaste do real. Em suma: Educar e ensinar não se separam e para isso os educadores e responsáveis devem dar aos alunos os meios´para que eles construam um mundo ideal, fundamentado nas crises pertinentes ao mundo real.

Anônimo disse...

Concordo com suas colocações, minha experiência na área, se deu por longo tempo no labor acadêmico. Hoje confesso estarrecido sobre as mudanças para pior, que eu testemunhei. Acredido que isto tem origens num conjunto de fatores que podem ser delineados. Somente melhores salários, aprimoramento e reciclagem de mestres, não tem dado os resultados esperados. Pois como ensinava Maslow, dinheiro não motiva, dinheiro dá satisfação. Coprovação disto, os E.U.A. onde os professores recebem cada vez mais melhores salários e o nível de ensino, cai na mesma proporção.

Luiz Henrique Ribeiro da Fonseca disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Luiz Henrique Ribeiro da Fonseca disse...

Ás vezes eu acordava no meio da madrugada e via minha mãe, na mesa da sala, corregindo provas e cadernos. Essa visão da minha infância me obrigou a respeitar e admirar os professores e hoje penso onde tudo se perdeu. Por alguma razão, acredito, que família e escola sejam o mote desse tão necessário educar e ensinar, mas isso ainda é pouco. Mesmo que família e escola façam sua parte é preciso que o jovem faça a dele.
Não podemos cobrar a penas da escola e da família os erros pela educação do nossos filhos. Esses precisam ser cobrados, de maneira tolerante, que o ensinar é o educar são os meios pelos quais ele vai ter uma perspectiva de vida. É bom lembrar que a perspectiva de vida do jovem deve antes passar pela perspectiva dos pais e professores, mostrando a todos que viver é mais amplo que ensinar uma profissão.
Em suma: precisamos formar cidadãos, não apenas técnicos.

Anônimo disse...

Corretíssimo Luiz Henrique, o cidadão consciente é o mais importante. O restos vem por acrescimo. Hoje na sociedade contemporânea esta tarefa está cada vez mais difícil. Acompanho o trabalho de muitos blogueiros independentes e vejo a luta e o trabalho que fazem. Só no campo político, como exemplo, observa-se o quanto a informação massificada desinforma e aliena a população. A TV, os jornais, as rádios e mesmo a internet são utilizadas como instrumentos de formação de pessoas alienadas que se tornam robos em defesa de grupos poderosos, nacionais e internacionais. Dá vontade de chorar.

Amigos do Jekiti disse...

Concordo plenamente com vc. A massaficação aliena e impede o desenvolvimento humano. Para termos educação com qualidade, antes precisamos desconstruir velhos conceitos, padrões de conduta e pensamento, que impedem o homem de e consequentemente evoluir.
Querer padronizar comportamento dentro de uma cultura multifaceta pode casionar uma distorção de valores e esquecimento de nossa base cultural e retardarmos nosso avanço à modernidade. Não foi a toa que Antonina esqueceu seu folclore, o carnaval tornou-se uma cópia das festas cariocas e bahianas e o povo, sem base cultural, perdeu suas referências e perspectivas.
Por essas e por outras que vc tem razão quando diz que reciclagem e bom salários aos professores não são o suficiente para termos uma educação de qualidade.

Anônimo disse...

Fico muito satisfeito ver as pessoas que são as cabeças pensantes de Antonina, discutindo temas sérios.
Também é verdade que vez ou outra todos precisamos descontrair. Mas é do diálogo sério, que surgem as boas idéias e das boas idéias surgem as ações positivas.
Ainda acredito na futura Faculdade de Artes de Antonina. Verba, basta pesquisar no governo Federal, gente capacitada existe, inclusive o pessoal da Universidade Federal do Paraná, pode dar sugestões quando do Festival de Inverno.

O JEKITI NOS ANOS 60 - foto do amigo Eduardo Nascimento

O JEKITI NOS ANOS 60 - foto do amigo Eduardo Nascimento