"Monocrômica, anacrônica, atraente, arcaica Antonina, não amo-te ao meio, amo-te à maneira inteira."
Edson Negromonte.



domingo, 22 de maio de 2011

A ÉTICA DA ECONOMIA ANTONINENSE

Não é difícil entender que a base da decadência econômica de Antonina está diretamente ligada ao fechamento do Matarazzo e a estagnação do porto, e também na falta de capacidade das várias administrações locais em recuperar sua economia.
A análise é simples, se alguns a adotassem. O raciocínio que faço está na relação de que Antonina continua com a mesma população de 40 anos atrás, enquanto muitas cidades do mesmo porte praticamente dobraram em número de habitantes. Partindo dessa máxima, concluo que por conta da decadência econômica de Antonina o número de pessoas que saíram à busca de oportunidade tem praticamente o mesmo número de pessoas que nasceram durante esses anos de crise. Essa premissa leva-nos a uma constatação importante e conclusiva: a população ficou um pouco mais jovem e a prova está no aumento de vagas em escolas públicas. Com base nesta constatação, concluo que a população de Antonina só não ficou bem mais jovem devido ao retorno daqueles antoninenses que saíram à busca de oportunidade e hoje regressaram, depois de conseguirem suas aposentadorias. A situação só não entrou em colapso porque o número de vagas nas escolas públicas obrigou o governo a contratar mais professores, propiciando à economia antoninense um equilíbrio, agregando a ela os aposentados que ainda moram na cidade. É claro que devo considerar nesse equilíbrio econômico o aumento de visitantes nos finais de semana, mas esse fator não tem grande relevância em comparação às necessidades de arrecadação do município. A pouca relevância está na falta de uma política de turismo para Antonina, a qual poderia substituir a carência criada pelo fim do Matarazzo e da estagnação do porto.
Outro fator relevante é o que fazer com esses jovens que estão em fase de conclusão do fundamental. Os que conseguirem partir atrás das suas oportunidades estarão garantidos e os que não puderem fazê-lo por conta da falta de condição financeira das suas famílias, como ficarão? Não é à toa que vivemos o aumento da delinquência juvenil em Antonina e a preocupante epidemia das drogas. Anos atrás os muros não eram tão altos, as portas não tinham trancas resistentes e as janelas não tinham grades.
A dependência econômica de Antonina está nas mãos do governo estadual e federal, este pelos pacotes de políticas públicas, aquele pela folha de pagamento dos seus funcionários públicos. Claro que devo agregar a esses fatores a importância da prefeitura que colabora e muito com a economia municipal através da sua ampla folha de pagamento.
Que Antonina empobreceu e a deliquencia aumentou isso é um fato e ambas levam a outros desdobramentos. Um deles é a ética religiosa e sua influência na população mais carente. A tradição católica em Antonina ainda é forte, mas perdeu espaço para as várias igrejas protestantes. Não me refiro às tradicionais e sim àquelas que proliferam por todos os cantos do Brasil, geralmente em regiões mais carentes, onde a população carece de atenção social e espiritual. A estratégia dessas igrejas remonta desde os tempos de Calvino e Lutero, cuja ética foi a de não tornar o ganho de capital um pecado e sim uma espécie de predestinação do homem. Para eles entre deus e o homem e a igreja não havia mediação, como garantia a igreja católica, pois os desígnios divinos eram incompreensíveis ao homem, isto é, o sentido coletivo de promover o bem deu origem ao individualismo protestante e com isso criou-se a ética do trabalho e o sucesso profissional através dele. Em suma: enquanto a igreja católica romana não se interessava pela vida mundana, a protestante, através da sua ética, entendeu que suas habilidades, inclusive econômicas, era uma dádiva divina.
Esse quadro foi descrito por Max Weber e pode ser comprovado nos países em que o protestantismo era influente e a economia era mais forte que a dos países católicos. Isso não é uma opinião é um fato e a prova está, por exemplo, na Europa, onde países de supremacia protestante eram economicamente mais fortes que Portugal e Espanha (nossos colonizadores). Essa relação se estende para as demais partes do mundo, como na África e na América do Sul e Central, cujo conservadorismo católico e de outras religiões não protestantes mantiveram o povo numa postura coletiva, isto é, um rebanho olhando para céu à busca de salvação. Embora essa relação traga uma visão mais clara sobre a ética religiosa em relação à economia, influencia o individualismo, o qual impõe ao povo um isolamento, impedindo-o de enxergar essa sociedade que se transforma a olhos vistos, por conta da sua moral rígida.
A ética econômica e religiosa tem forte influência numa sociedade e Antonina não foge à regra. Não digo que a proliferação das novas igrejas seja um fator positivo para economia, pois nem todas seguem os moldes do protestantismo europeu, e nem poderia, por causa da ética sobre a qual cada uma foi montada e as bases dos seus contextos históricos. Mas não posso deixar de convir que essa estratégia da predestinação ou escolha de deus para isentar do pecado a acumulação de capital é uma grande sacada para o fiel, principalmente para o pregador.

18 comentários:

Fortunato disse...

...E A ÉTICA DE FAZER POLÍTICA...

A voz do povo é a voz de Deus ?

João ninguém
hoje é alguém.
Felizardo,
antes um pobre coitado,
foi eleito deputado,
depois de haver comido
o pão amassado
com os pés
pelo coisa ruim.
Política é assim!

Recém-chegado
ao parlamento,
foi logo tomando
assento junto
ao líder do governo,
ao presidente do partido.

Êta sujeitinho sabido,
fingiu-se dissidente,
mostrou-se descontente,
subserviente,
patife,
velhaco
e sempre soube lucrar.

Enganou a mãe e a parteira,
neste mundo logo ao chegar.
Deu nó em goteira,
fez brotar jaca da bananeira
e goiaba do jacarandá.
Tudo na base
do toma lá
dá cá.

Paciente e determinado
passou a perna
em todo tipo de político
de padre
de ministro,
de bispo,
diplomata
e delegado.
Seu lema:
uma vela para Deus,
outra para o diabo.

Perito em negociata!
Especialista na mamata!
Enganou a própria sombra,
subverteu a física,
fez chover para cima,
nunca bateu prego sem estopa.

Conseguiu verbas polpudas,
para as obras
e muitas sobras
para alegria dos pilantras,
dos sortudos e sortudas,
que custearam a campanha.

É João ninguém,
um dia apanha,
no outro bate,
no outro dá o bote.

Mas, acredite!
Vote!
Vou cuidar
do bolso,
não do povo,
não dos pobres,
do meu, é claro,
sou sincero,
não quero
é me prejudicar.

Não tem conversa
não tenho pressa
quando se trata
de reforma eleitoral.
Voto distrital?
Assunto banal,
puro preconceito,
melhor do jeito que está.

Vamos mudar
o rumo da prosa,
cobra troca de pele
e não tem que pagar.
De tempos em tempos,
no parlamento
o mesmo acontece
sem ninguém por perto
para observar.

Aqui entre nós,
voto aberto
não tem serventia,
votação secreta
é garantia
de que nada vai mudar...

E agora eleitor prudente,
cidadão consciente,
responda sem titubear,
sou ou não sou qualificado
para lhe representar?

_________________
Bruno Ropf

Anônimo disse...

jekiti, vá lamber sabão, o cara. vem falar em ética pra latrina antoninense. tá certo do Cequinel de espalhar merda pros quatro canto do reino, que nem padre de magia braba. aqui a sacanagem tá solta e vale a lei do bolso:- quem pode pode, quem não pode se sacode e o povo qui si fode.

si fechar a aprefeitura, a vida melhora.

Anônimo disse...

VOCES DESTE JEKITUDO QUE VIVEM FALANDO EM ATEISMO, GRAÇAS A DEUS, ASSISTAM O FILME DE FICÇÃO CINETÍFICA: - S-0-L-A-R-I-S OS DIÁLOGOS E A MENSAGEM GLOBAL DESSE FILME SÃO MUITO INDUTIVOS SOBRE A 'NATUREZA' DO DEUS EM QUE ACREDITAMOS, OU QUE, POR ACREDITAR, NEGAMOS.....

MÁRCIA disse...

Luiz Henrique,

Mesmo que não concorde com as tuas colocações a respeito da influência religiosa sobre o povo antoninense, mesmo porque, nosso povo não é tão ingênuo assim..., acredito que foi um texto bem elaborado e que convida a debates, reflexões, sem que se dê conotações pejorativas às escolhas do outrem!
Mas, o individual que você se refere, está bastante distante daquele pregado por Lutero e além do mais, Calvino sempre pregou o corporativo e o congregacional.
Para Lutero o cultuar é muito mais subjetivo, onde se busca sua própria experiência espiritual, sua ênfase está em se tornar alguém grato às misericórdias e perdão de Deus, daí talvez a tua menção ao individual! Para Calvino, a doutrina é bem mais objetiva, a Bíblia é a vontade de Deus e nela tEm Sua autoridade.
Digo isto, apenas a título de esclarecimento, porque está no teu texto.
Mas minha visão sobre o marasmo antoninense vai muito além do que o cunho doutrinário religioso de nossa cidade.
Podemos aqui captar também o doutrinamento político, este sim, muito mais forte e opressivo, que tem o poder de domínio, que tem acesso às escolas, ao comprar votos, ao comprar consciências!
Uns dizem "sou socialista", outros comunista, outros monarquista e tantos outros "ista" que possam crer nossa vã filosofia.
Entendo que são tão oprimidos pelo que acreditam, que como qualquer religioso.
Pregam, mas nem ao menos vivem ou sabem o que pregam.
Pudemos perceber isto na recente tragédia que devastou nossos corações e nossa gente!
Será que nessa hora os nossos socialistas pensaram em dividr seus bens, ou pelo menos abrigaram alguém em seus lares, compartilhando as suas propriedades com seu companheiro?
Neste ponto, quem fez foi o religioso, PONTO PARA ELE!
Vivemos num mundo de palavras, ou até de mímica, mas AÇÃO, esta fica a desejar!
Se formos falar em culpados, vou chegar em mim e verificar, que sou tão responsável pela estagnação de Antonina, quanto nossos políticos e religiosos!
Fiquei à margem dela, esperando ficar idosa e voltar, apenas para me regozijar com a tranquilidade e lembranças do lugar, das minha origens!
Se saímos daqui para ganharmos a vida, foi para nosso próprio proveito e conforto (olhe o individualismo aí gente!!!), porque muitos ficaram, sofreram e sofrem até hojem, esperando às minguas umas aulas que custam a chegar, uns navios que custam a aparecer, uns turistas que muitas vezes são sobras de nossas cidades vizinhas!
Portanto, a culpa não é só da religiosidade antoninense, mas da cristã, que no caso sou eu, do ateu, que no caso é você, dos políticos, dos mais esclarecidos, etc., etc. e etc.
Pois é meu amigo, arregaçar as mangas é o que precisamos, não para termos cargos políticos, para termos ou fazermos grandes obras e gravarmos nosos nomes nos anais da história, mas com pequenos gestos, levantando nossa mão ao que está mais perto, gastando no comércio antoninense, comendo em nossos restaurantes, influenciando o turismo, até convidando nossos amigos e colegas de trabalho para conhecerem nossa linda cidade. Investindo em Antonina, acreditando nela!
Entenda, não estou aqui defendendo Proudhon, pois não sou anarquista (apenas a título de argumentação e idéias), que combatia Marx quando este entendia que todo o comprometimento do mundo vinha do capitalismo, ou seja, girava em torno da economia, massim, quando Proudhon dizia que um conjunto de fatores podem determinar o rumo da história humana.
Márcia

Anônimo disse...

Tanta porcaria, o pessoal que realmente frequenta o Jekiti deveria pedir a retirada do nome "Jekiti" desse blog. O local já é mau falado, com essa propaganda negativa até a turma do litro se sente no direito de requerer indenização sobre calúnia por qualquer matéria aqui postada. Matéria que cite seu nome.

Amigos do Jekiti disse...

Márcia, se você diz que não existe influência religiosa sobre o povo de antonina, só posso alegar que você quer “jogar para a torcida”. Sinto muito, minha amiga, mas isso é alienação ou birra, pois negar a influência religiosa sobre um povo, que há séculos traz em sua psique o símbolo do sagrado, é desprezar seus signos, símbolos, crença, enfim, sua cultura.
Para ser mais factual, lembro a campanha presidencial do ano passado, quando alguns setores mais conservadores das igrejas cristãs influenciaram diretamente a campanha do ano passado, propagando uma onda contra as políticas sociais da então candidata Dilma. Obviamente não ganharam, mas milhões de cristãos votaram por conta da influência religiosa e de religiosos. Você não pode negar essas verdades e muito menos, em suas orações, sentir a influência do sagrado em sua vida, já que é uma cristã. Assim é com você, com as pessoas e porque não dizer comigo, pois não posso desconsiderar minha cultural e raízes familiares e sociais, embora de mais ênfase na minha existência.
Quanto ao individualismo, foi um contraponto a postura de rebanho apregoada pela então igreja católica, ou você não conhece isso?
O individualismo não está associado ao egoísmo ou perda do sentido coletivo e sim na dissociação do homem com deus, isto é, deus e seus desígnios não podem ser entendidos pelo homem.
Não posso negar o coletivo, pois a base da sociedade americana, por exemplo, (colônias) foi erguida sob a égide do coletivo, tanto que os líderes religiosos, além de comandarem a economia, a educação, comandavam a fé do povo. A diferença de lá e cá é que lá se preocuparam em construir universidades, enquanto cá deram maior importância às igrejas
Portanto, Márcia a ética protestante conseguiu atingir no seio da estratificação social capitalista uma posição de destaque na sociedade, estimulada pela visão calvinista de que a fé sem as obras é morta, em linha geral, o protestantismo cria a ética do trabalho, impulsionado pela acumulação de capital e, pela ênfase na educação, adquirir conhecimento para manter e ampliar suas posses.

PAULO R. CEQUINEL disse...

O anônimo das 02:18 diz que estou certo por "espalhar merda pros quatro canto do reino", coisa que desde logo repilo com a ênfase necessária.

Eu, o anônimo, nós, vos e eles, os padres e os pastores, as virgens e as já inauguradas, os nossos vereadores, a turma do litro, todos nós em face da inoperância histórica do Samae lançamos todos os dias merdas de variados calibres, cheiros e composições que, ao fim e ao cabo, emporcalham nossa sofrida baia, e que nunca nos aconteça uma tsunami, que estaremos justamente cagados.

Não, ninguém pode pretender, malandramente, tirar o fiofó da reta, meus amigos e desafetos antoninenses e, muito menos, ninguém pode pretender deixar o meu único e precioso fiofó na reta.

PAULO ROBERTO ESMERDEADOR CEQUINEL
THE SKYSHIT ORNITORRINCO CORPORATION

23 de maio de 2011 02:18

Márcia disse...

Luiz Henrique,

Eu não disse que a religião não influencia, eu disse que não é a única que influencia. Quanto a Dilmas, Lulas, Serras e quem mais vier. me coloque fora desta discussão, pois não busco e nunca busquei saídas em homens, muito menos naqueles que desconhecem a minha realidade e que jamais conhecerão, até porque não estão nem aí com ela. Se vamos discutir fatos isolados, de eleições, conquistas ou guerras travadas por grupos, me calo aqui mesmo!

Márcia

Anônimo disse...

Essa apologética intelectual pelo ateísmo não passa de verniz cultural, apego a um debate amarfanhado que foi moda (ou merda, diria o cequinel) no século xviii e xix.
pura perda de tempo que chega à conclusão humilhante que o homem vem da ameba e a ameba veIO do nada.

o que importa É se viver com equilíbrio interno, alegria e bem estar.
não há meio de se ter paz interior sem responder satisfatoriamente à eterna e velha indagação tridual:-
- quem somos?
- de onde viemos?
- para onde vamos?

segundo o cekinel, somos fabricantes de merda, viemos de uma locupletação física e vamos virar comida de cachorro no cemitério.
Como bem diria o cekinel, vão todos voces, ateus de merda, à MERDA !!!!

só queria ver a cara de vocês na "hora do pega pra capar', se voces naquela última hora vão ser tão convencidos como parece.

Anônimo disse...

O Cequinel virou referência antológica !!! (ou melhor, como Ele mesmo diz, escatológica)

Amigos do Jekiti disse...

Meu caro anônimo,
Escatologia tem relação com a doutrina sobre a qual os religiosos, teólogos estudam e ensinam a doutrina do fim dos tempos, a chegada do messias, as profecias, a salvação de quem crê, etc, e não como você a vê, isto é, uma coisa de merda.
A esmerdeação do Cequinel, apesar do homônimo, tem a ver apenas com a fertilização das mentes...hehehe.
Outra coisa: o termo correto não é antològico (de obra) e sim ontológica (de fenômeno).
entendeu, meu caro?

PAULO R. CEQUINEL disse...

1. O anônimo das 16:50 parece não ter vindo de lugar nenhum, nem da ameba nem do nada, o que é sempre adequado para um sujeito incapaz de identificar-se.
2. Eu, referência de fertlização de mentes? Meus filhos, em verdade vos digo que obro abundante merda infértil, logo inútil, e bem aventurados os que me seguem bem de longe, que bobos bovinos não são meus seguidores, ó amônia, ó fertilizantes nitrogenados, ó, glória, ó menezes, ó produção orgânica, aleluia, amém fosfatado!

Paulo Roberto Ultrafértil Cequinel
The Esmerdetiotion Ornitorrinco Corporation

Amigos do Jekiti disse...

hahaha, grande!

Anônimo disse...

Hino do município de Antonina
Letra por Francisco Pereira da Silva
Melodia por Bento Mossurunga


Salve terra formosa e querida
Que se estende na costa a sorrir
Terra calma onde achamos à vida
Sob a qual esperamos dormir

Salve terra de brisas ciciantes,
Doce gleba que nos viu nascer
Não te esqueças teus filhos distantes,
Esquecer-te é mais fácil morrer.

Estribilho

Antonina, Antonina,
Deitada a beira do mar
Sob a tutela divina
Da Senhora do Pilar

Antonina, cidade das flores,
De suave e finíssimo olor
Tens o brilho de mil esplendores
Para nós que te damos amor

Salve gleba fecunda cidade
Mais augusta por certo acharás
Deus te encha de felicidade
Para a glória do meu Paraná

Antonina, Antonina,
Deitada a beira do mar
Sob a tutela divina
Da Senhora do Pilar

Anônimo disse...

centenas de cidades e pequenos municipios vivem a mesma realidade de Antonina,por estar localizada proximo a pnagua e curitiba é natural que os jovens se desloquem para procurar oportunidades...um exemplo de cidade que esta com sua populaçao diminuindo rapidamente é Abatiá há 400 km de ctba,hoje conta com aprox.9 mil habitantes,já teve 20 mil...

Anônimo disse...

Porque será, que acontece isto, que foi citado acima?
Então vamos sentar e esperar.
O último que sair apaga a luz.

Amigos do Jekiti disse...

Não conheço a realidade de Abatiá e gostaria que você nos mostrasse. Talvez os problemas enfrentados por Abatiá sejam sememlhantes aos de Antonina.
Acredito que o exôdo dos seus habitantes seja por conta dessa centralização de oportunidades nas grandes cidades, deixando a mingua as menores localidades. O governo federal precisa criar políticas destinadas às pequenas cidades, pois são nelas que moram a maior parte da população.
abraços

PAULO R. CEQUINEL disse...

Os problemas que abreviaram a carreira gloriosa de Tião Abatiá, formidável e matador centro-avante do não menos glorioso coxa dos anos 70, foram rebanhos de anônimos bovinos que, babando, apenas foram capazes de propor que devemos sentar e esperar e, como são corajosos, mandam que o último que sair apague a luz.

O JEKITI NOS ANOS 60 - foto do amigo Eduardo Nascimento

O JEKITI NOS ANOS 60 - foto do amigo Eduardo Nascimento