"Monocrômica, anacrônica, atraente, arcaica Antonina, não amo-te ao meio, amo-te à maneira inteira."
Edson Negromonte.



sábado, 15 de setembro de 2012

O COMPLEXO DE GABRIELA

O antoninense é conservador e tradicionalista. Logicamente essas características vêm da nossa colonização portuguesa, que nos deixou de herança a crença católica, a ostentação e a moral frouxa. Não que essas características sejam nefastas, mas é preciso que as analisemos para que entendamos as bases da nossa vida social, cultural e política.
Para se ter uma ideia, os portugueses roubavam nossas riquezas para as comercializarem com outros países, sem se preocuparem com os aspectos produtivos de capital. O espírito colonizador português era predatório, fútil e nada desenvolvimentista, tanto que jamais se preocupou em construir uma universidade em solo brasileiro. Embora tenham criado um sistema de produção, através da capitania hereditária, regularizada pela aplicação da sesmaria, os objetivos da coroa portuguesa era a expansão das suas terras e fazer delas os meios necessários para ampliar a sua riqueza e, conseqüentemente, a ostentação da sua aristocracia.
Na verdade, os portugueses por três séculos saquearam, mataram os índios e foram os últimos a abolir a escravidão. Pelas mãos dos jesuítas doutrinaram o povo em seus aspectos mais viscerais, como a inquisição e a catequização dos “selvagens”. Implantaram a propriedade privada e para mantê-la recorreram à violência contra negros e índios. Foi com a chegada da Família Real que os aspectos morais da sociedade portuguesa formaram nossa identidade e pelas mãos da burguesia nos ensinaram o nepotismo político e a segregação. Ela criou para si a Casa Grande, para os negros a senzala e o pelourinho, como símbolo de justiça. Essa burguesia, em conjunto com a igreja, fortaleceu as instituições e delas se utilizou para manter privilégios e punir aqueles que ameaçassem o sistema.
Quando chegaram em terras guarapirocabanas, implantaram a mesma cultura. Pela sesmaria distribuíram terras aos que tinham meios para investir, doutrinaram os caiçaras e faisqueiros de acordo com a santa-fé, escravizaram os carijós para trabalharem nas minas de ouro e, ao invés de erguerem escolas, construíram capelas e enriqueceram, através do processo de grilagem.
Esses fatos históricos e seus contextos forjaram nossa sociedade, criaram a nossa identidade social, cultural e política. Através do medo e da culpa, do respeito e da subserviência, impuseram ao povo um moralismo católico, conservador e alienante e desta forma nos ensinaram a pensar e agir conforme o feitio elitista da aristocracia.
É fato que os tempos em que as elites eram as detentoras do nosso saber não existem mais, porque hoje não gozam dos prazeres mundanos como dantes, devido o fim do ciclo da erva-mate, da extinção do Matarazzo e da agonizante situação do porto. Embora as oligarquias não ostentem mais suas joias e soberbas pelos salões literários e liturgias católicas, elas ainda vivem enraizadas em nosso consciente coletivo. Não é à toa que odiamos o novo, as novas palavras, os novos tempos e nada temos de empreendedor, porque sempre nos disseram o que fazer e como fazer. Não é à toa que nos curvamos perante a autoridade constituída, aos magistrados, aos políticos e aos que detenham o poder do dinheiro e da fé.
Para nós ficou mais cômodo vestir o luto da nostalgia e padecermos do complexo de Gabriela, porque é mais fácil assumirmos que nascemos assim, crescemos assim e provavelmente vamos ser sempre assim. Essa nossa postura é o legado deixado pela Casa Grande, cuja herança é a corrente da senzala, as chibatadas do pelourinho, a escuridão, o medo e a culpa dos catecúmenos e cenáculos e, por fim, a coerção das regras, da tradição, dos símbolos, dos costumes de uma elite formadora da nossa psiquê, cujo legado é nos impor o que pensar e como agir.

24 comentários:

Fortunato disse...


Na memória molecular do antoninense, está explicíto que: "somos os escravos com o olho do dono"; eu já me libertei há tempos dessa memória molecular.

e.t Luiz esse texto é muito produtivo para uma reflexão; matou a pau. Antonina foi colonizada por uma elite predadora, depois que a riqueza acabou, levaram-na toda e quem ficou que se f***.

Amigos do Jekiti disse...

Valeu, Natinho!

Unknown disse...

Belíssima abordagem Luiz Henrique, enfatiza com precisão o contexto sócio, econômico e cultural de Antonina. Somos reacionários, incultos e orgulhosos, não sem um motivo.
Parabéns!

Amigos do Jekiti disse...

O mundo que mude, não é, meu amigo?
abraço

Jeff Picanço disse...

Não concordo muito com essa sua visão não, Luiz. Isso da gente ficar maldizendo a “herança portuguesa” depois de quase duzentos anos da independência parece uma coisa meio adolescente, de culpar nossos pais pelas nossas mazelas.
Antonina não é conservadora: nos anos 50 ninguém ganhava do PTB na Deitada-a-beira-do-mar. Veja nos resultados das eleições municipais no site do TRE-PR. Em 1974 houve um comício no cinema, promovido pelos antigos petebistas – então no MDB – que levaram todos os votos dos bagrinhos. Só depois que se desmontaram e peleguizaram os sindicatos, cassaram algumas lideranças e tudo o mais é que a cidade ficou assim, meio capenga, com um braço esquerdo meio murcho.
Outra coisa que acontece é que esse proletariado não está mais aqui; foi procurar trabalho em algum outro lugar. As pessoas que ficam são as que menos têm condição de achar trabalho fora, e são na maioria com menos escolaridade, mais humildes. Eles têm consciência do voto sim, só que diferente da consciência do voto classe media. Tem vários trabalhos do André Singer que mostram isso. A consciência do voto simples e humilde está na teoria do cara que está na merda: ”por favor, não faz marola!”.
Ele não quer trocar o certo pelo duvidoso, e não tem condições de entender o discurso politico das classes medias. Assim, se aferra ao que já conhece, ao que fala a sua língua, mesmo não sendo de sua classe. Isso explica a popularidade de Munira Peluso. Ela surfa numa onda de lembranças felizes de uma conjuntura que ela só teve a sorte de participar.
O Trabalho do André Singer nos mostra uma inflexão histórica em 2006, quando o voto petista, até então de classe media, torna-se majoritariamente popular. Ao quebrar a espinha das oligarquias distribuindo as politicas publicas num cartão bancário, Lula promove um realinhamento e tem, pela primeira vez, um voto popular a nível nacional. O PT, em crise interna e externa desse então, embora seja um dos maiores partidos de esquerda em atividade no mundo, não se beneficiou desse processo, pois perdeu a classe media, irritada com o mensalão – eu fui um deles – e hoje depende de Lula mais que nunca.
Na terrinha, apesar de ter sido lulista nas ultimas eleições presidenciais, os capelistas mais humildes ainda dependem dos políticos tradicionais. E estes, dos favores e dos arranjos com deputados da oligarquia estadual. A indigência politica do litoral é uma coisa triste, basta ver os escândalos recentes em Paranaguá e Guaratuba, dois dos maiores colégios da região.
Abraços e fica o convite pra mais umas cervejas em breve

Unknown disse...

Pois é dando uma olhada na letra da música, tem tudo a ver com o teu post.


"Quando eu vim para esse mundo,
Eu não atinava em nada
Hoje eu sou Gabriela
Gabriela, ê meus camaradas!
Eu nasci assim, eu cresci assim,
E sou mesmo assim, vou ser sempre assim:
Gabriela, sempre Gabriela!
Quem me batizou, quem me nomeou,
Pouco me importou, é assim que eu sou
Gabriela, sempre Gabriela!
Eu sou sempre igual, não desejo o mal,
Amo o natural etc, e tal.
Gabriela, sempre Gabriela!
Quando eu vim para esse mundo,
Eu não atinava em nada
Hoje eu sou Gabriela
Gabriela, ê meus camaradas!
Eu nasci assim, eu cresci assim,
E sou mesmo assim, vou ser sempre assim:
Gabriela, sempre Gabriela!
Quem me batizou, quem me nomeou,
Pouco me importou, é assim que eu sou
Gabriela, sempre Gabriela!
Eu sou sempre igual não desejo o mal
Amo o natural, etc e tal.
Gabriela, sempre Gabriela!
Quando eu vim para esse mundo,
Eu não atinava em nada
Hoje eu sou Gabriela
Gabriela, ê meus camaradas!"

Anônimo disse...

essa não é a antonina de verdade que que me pediram para acreditar, tem mosca na sopa meu irmão.

Anônimo disse...

Quando se vê que o partido esquerdista de Antonina se vende para uma das alas conservadoras, só resta acreditar que Antonina é conservadora.

Esse artigo de cabeceira tem alguma semelhança com o "samba do crioulo doido".
Por exemplo, quando diz que os Jesuitas preferiram abrir igrejas em vez de escolas.
Caro cronista, naqueles tempos, a única escola que existia eram as sacristias das igrejas e os conventos....




Amigos do Jekiti disse...

Meu caro Jeff a questão não é de culpa e sim de cultura. Os fatos que você colocou são isolados, tanto é que nada influenciaram na nossa sociedade, caso contrário estaríamos em outros tempos. Não posso, de formar alguma, desconsiderar nosso contexto histórico e muito menos menosprezar que somos um povo conservador por conta desses fatores.
A elite formadora da nossa sociedade nos deixou de herança uma ordem social opressora e subserviente. A prova é que Antonina sempre votou na direita e jamais teve a capacidade de se autoavaliar sobre as consequências dessa postura política. A elite tornou o povo tão subserviente que de uns tempos para cá vem elegendo políticos fisiologistas, que praticam o assistencialismo danoso, porque o povo, necessitando quem os guie, devido à falta de perspectiva, obrigou-se aceitar as migalhas. Os acontecimentos que você colocou em seu comentário foi esmagada pelo conservadorismo da UDN, cujo fim foi a morte de Getúlio Vargas, no qual a imprensa estava envolvida. Em 1964 o PTB de Jango foi esmagado pelo conservadorismo e também a imprensa e a igreja estavam envolvidos. Se vc puxar pela memória e perguntar para os mais antigos saberá que houve perseguições políticas em Antonina por pessoas que faziam parte dessa elite. Para vc ter uma ideia, essas perseguições foram por motivos fúteis porque a ordem moral militaresca exigia.
Outro fato relevante é que conservadores perderam seu poder para outros conservadores. Os mais antigos devem se lembrar de Edgar Withers que perdeu seu poder para Ney Braga. Em 1974 o povo brasileiro queria mudança, pois o milagre econômico, com a crise do petróleo, colocou em xeque a ditadura - e você há de convir que nenhum regime se sustenta em meio à crise. Se você puxar pela memória verá que as tentativas de se implantar uma política mais popular em Antonina jamais deram certo, porque o conservadorismo da nossa sociedade nunca permitiu.
A classe média Ptista ainda existe e a prova está nas vitórias de Lula e Dilma, mas há uma classe média que por razões apolíticas e culturais, nunca voltaram no PT, e um deles vem das raízes da nossa cultura oligárquicas e segregacionista, que não aceitam que um nordestino analfabeto seja um presidente da república. Uma boa parte da classe média que paga impostos também cansou da insegurança e ainda é influenciada pela mídia, que de uns tempos para cá, está fazendo uma campanha para desmoralizar as instituições democráticas desse país.
A igreja tbm tem papel preponderante, e a prova está no apoio dado, em conjunto com a midia, a candidatura Serra.
O caso do mensalão não são fatores determinantes para a mudança de postura da classe média ptista, mas prova que a ideologia conservadora ainda é muito forte e influente, porque está na mão da mídia e do judiciário. Se isso fosse apenas um delírio da minha parte, é só analisar os motivos pelos quais o procurador Brindeiro não abriu denúncia contra a compra de voto da reeleição de FHC, do escândalo do Sivam, oportunity, privataria tucana, e tantos outros possíveis escândalos que a mídia esconde. Se isso o que narrei não é fruto de uma elite influente, que ainda não se conforma em perder o seu poder, não sei o que é então!
Portanto, amigo Jeff, essa onda ideológica nos impede que adotemos um modelo alternativo e popular para a nossa sociedade, porque ainda somos incapazes de questionar as práticas impostas por essa ideologia conservadora, reacionária e de direita.
Infelizmente, amigo Jeff, somos o subproduto dessa cultura portuguesa de moral frouxa, do proselitismo político, do nepotismo, do jeitinho, instituído por uma elite que nos obriga a olhar para a Casa Grande com alienação, medo e respeito.

Anônimo disse...

A história precisa ser contada focando não só os fatos, mas focando, também, as convicções e a cultura dos tempos em que os fatos aconteceram.
Naquela época, a escravidão ainda era generalizada no mundo inteiro. Era 'coisa natural' - Como era natural, também, converter alguém para a própria confissão religiosa.

Os índios foram muito mais dizimados pela gripe do que pelos portugueses.
Os índios que sobraram pouco se adaptaram à escravidão: preferiam a morte. Nos EEUU foi a mesma coisa. Com as índias era um pouco mais fácil, pois eram tomadas para serviços de.... CAMA E MESA.... daí que rapidinho, rapidinho apareceram levas e mais levas de mestiços ....

A primeira notícia que se tem de que por aqui começou a existir nacionalismo identificando esta terra em separado de Portugal, foi na inconfidência mineira, promovida pela classe nacionalista e conservadora dos donos de minas de ouro que não queriam pagar o quinto real.
Quando a 'vaca foi pro brejo' (em Minas a vaca vai pro brejo) - quem tinha dinheiro 'se mandou' e sobraram os 'cabeças de abóbora' de meia duzia de intelectuais pra 'pagarem o pato'.

Aliás, quem é que tem dinheiro e privilégios e quer repartir????
Só a elite, é???? Isso é literalmente 'briga de cachorro'.

Amigos do Jekiti disse...

Bela abordagem, mas a inconfidência foi antes da chegada da família real. A aristocracia foi formada a partir da chega de João VI. Com ele veio a política que conhecemos hoje, a ostentação da aristocracia e o nepotismo, entre outras coisa. Logicamente tudo isso já existia no além tejo. A coroa portuguesa e sua elite (ambas católicas) andaram na contramão dos demais países europeus (luteranos, Calvinistas, Protestantes). A ética do trabalho não existia nos países de predominância católica, pois tudo estava voltado para questões celestiais, diferente da protestante que acreditava na predestinação da riqueza.
A prova está na relação que o colonizador português tinha com o ganho de capital. Enquanto os países de cultura protestante se desenvolviam as custas das políticas predatórias em suas colônias, o português roubava nosso ouro e prata e os vendia para outros países da europa que necessitava dessas riquezas para expandir sua economia.
O problema português estava justamente na relação que ele tinha com os ganhos da sua colonização: tudo era manter a corte e a ostentação. O Brasil viveu séculos da monocultural. Foi só na nova república que se pensou em revolução industrial, enquanto na europa protestante essa prática já existia há séculos, graças ao ouro e a prata que portugal nos roubava.

Anônimo disse...

A questão essencial e decisiva está centrada em outro pólo:
1- Qual era o intuito do colonizador inglês?
2- Qual era o intuito do colonizador português?
1- Quem eram os colonizadores ingleses?
2 - Quem eram os colonizadores portugueses?


A grande massa dos colonizadores ingleses era do povo simples e trabalhador do campo que foi à miséria e à fome com a revolução industrial que substituiu as plantações de batata por criação de ovelhas, pois a lã era necessária para os teares da industria nascente.
Quem pôde, emigrou para os EUU e Canadá e Austrália. Esta última, também despejo de condenados pela justiça.
Esse pessoal viu nas novas terras, a própria salvação e desde o começo adotaram essas terras como a nova pátria.
Os nobres ingleses vieram depois para 'governar, apenas'.
........................
A colonização portuguesa teve bastante incidência de pequenos nobres, muitos deles falidos que queriam fazer fortuna e voltar para a pátria. Jamais pensaram nestas terras como pátria.
O "negócio" era 'encher os bolsos' e ir embora......
Essa cultura de saquear e dilapidar, própria dos nobres e governantes portugueses, fincou estacas na cultura brasileira e PREDOMINA ATÉ HOJE NO COMPORTAMENTO VENAL E CANALHA DA QUASE TOTALIDADE DOS POLÍTICOS BRASILEIROS. No começo, a política era seara da elite. Hoje, é a seara preferida dos aventureiros. Aqui no reino, por exemplo, a plebe de sucesso político se mistura, se é que não é maioria, com a 'elite'. E SE MOSTRARAM PIORES E COM MUITO MAIS FOME DE RIQUEZAS....

Anônimo disse...

as pessoas só melhoram de vida, se melhorarem o 'conteúdo' que têm dentro de suas cabeças.
se as escolas, mesmo aki no reino, mal ensinam a ler e a escrever, o que esperar desse povo??? E.... quem toma conta do ensino aqui, não é a ELITE? troquem a posição do 'e', e teremos o que a elite quer:- LEITE, LEITE E MEL e os aventureiros com ela..... por isso é que nossa política é uma pouca vergonha.... a casa da maria gasolina é mais pura que a intendência do reino.... Lá se luta pelo pão de cada dia... na intendência do reino se luta pelo iate, fazenda e viagem internacional de .... cada mes....

Amigos do Jekiti disse...

ao anônimo das 22:55.
Sua colação, na essência, é igual à minha.
A diferença entre o colonizador português e o inglês está na ética do trabalho. Enquanto o português ostentava as riquezas geradas pela exploração das riquezas das colônias, os países, de predominância protestante glorificavam o trabalho.

Anônimo disse...

a monocultura da exportação sempre deu a tônica do que se plantou nas américas:- nos EEUU era o algodão. No Caribe, cana de açúcar. Aqui, inicialmente pela mão dos holandeses em pernambuco, era a cultura do açúcar.
QUE PENA QUE OS HOLANDESES NÃO SE FIRMARAM EM TERRAS BRASILEIRAS!!!! HOJE SERÍAMOS PRIMEIRÍSSIMO MUNDO!!!! (com os holandeses, o 'reino encantado' cantado pelo Jekiti já existia:- o Brasil tinha banco e emitia moedas de prata e tinha casa impressora!!!)

Amigos do Jekiti disse...

a monocultura deu-se até o fim da velha república, com as oligarquias cafeeiras. Passamos 4 séculos se utilizando desse meio de produção.
bem lembrado

Anônimo disse...

É a velha história da humanidade:- quem tem dinheiro contra quem não tem.
Depois de K. Max:- dos donos dos meios de produção contra a força do trabalho.
E é assim até hoje.
A democracia 'bagunçou' um pouco o esquema, colocando muito dinheiro nas mãos dessa 'coisa nenhuma' chamada povo.
Aí todo mundo queria 'ajudar'.
Então, pra se ver quem seriam os 'abnegados, inventaram as eleições.
Aí, a vodca ORLOFF desmascarou e revelou a verdadeira intenção de todos os que queriamm "ajudar":- "... DEIXA QUE EU TOMO CONTA DA GARRAFA"....
Quem é que muda isso?
Em Cuba, nem o paredón resolveu...
Na Russia, o comunismo acabou.
Na China, vê-se um surpreendente comunismo capitalista....
A política e os políticos são uma peste incurável.... Pior a doença quanto maior a ignorância do povo.
Político quer 'cidadão' só no dia das eleições. Depois... quanto mais burro melhor, pois burro trabalha sem reclamar e agradece qualquer espiga bichada.

Anônimo disse...

O monumento final desta administração está em vias de criar corpo.

O proximo prefeito (a) vai ter que refazer o final da F. Matarazzo pra tirar aquela "trombose" do meio da T. Peixoto.

Desde os tempos do K. que os nobres engenheiros da prefeitura erraram.
O alongamento da F. Matarazzo devia ter sido feito do outro lado. Não teria dado briga nenhuma com a ALL e com o Matarazzo e o término da F. Matarazzo iria ocorrer no mesmo nível da T. Peixoto...
Como a estética não vale nada para os engenheiros da prefeitura, teremos em breve, UM TRIBUFU bem em frente ao hospital... Isso completa o quadro que desfigura a enterada da cidade, pois a fachada do hospital é coisa de caipira. Advinha quem se diz o pai dessa última criança??? "É o mais da mesma coisa...." Porque é que não só reformaram o predio antigo, como fizeram em Morretes??? (((É que aí, a comessão ia ser muito pequena....)))

Anônimo disse...

ao caro anonimo das madrugadas: 00:52?
Voce está com carradas de razão. Se tivéssemos sido colonizados pelos holandeses seriamos hoje um pais de primeiro mundo, como o são as ex-colonias holandesas de suriname e indonesia. e teriamos um Van der bobo como voce de primeiro ministro...

Anônimo disse...

16:29 - Garanto tb. que no primeiro mundo seu lugar seria pra puxar a carroça do van der bobo.

Amigos do Jekiti disse...

As colônias espalhadas pelo mundo, de um modo geral não se desenvolveram, exceto aquelas que lutaram pela sua independência antes da revolução industrial. O exemplo acima em relação à holandesa está perfeita. Se a guerra dos guararapes fosse vencida pelos holandeses, Pernambuco e o Brasil sofreriam os mesmos saques que os portugueses praticaram.
Recife não seria uma Amsterdan e nem o Rio de Janeiro uma Paris.
O que interessava para os colonizadores europeus era explorar as riquezas da colônia e usá-las para seu próprio desenvolvimento e/ou ostentação.
Se fosse um Manoel do Van der Porto que aportasse em terras guarapirocabanas, os carijós, caiçaras e faisqueiros sofreriam da mesma forma. A diferença é que teríamos uma etnia do estilo sarara e uma dogmática calvinista. A vantagem seria que possivelmente teríamos uma ética de trabalho nos mesmos moldes da ética protestante, mas aí é outra história.

CHARLES LACERDA disse...






ANAUÊ!!!HEF E EB QUE BOM QUE VCS FREQUENTAM ESSE SUJO BLOGUE, ESTAVA PRECISANDO DE ALIADOS PARA DEFENESTRAR ESSES DILMOLULISTASCHAVISTASKERCHINISTAS DA DEITADA NA BEIRA DO MAR.

TÁ RUIM, MAS TÁ BOM....

Anônimo disse...

chega de briga e vamo pra galera, gente!!!!!!
ANTONINA CAPITALDA MÚSICA!!!!!!

Anônimo disse...

Digo que há algo mais que isso.
O matuto, o pescador, o caboclo assim digamos.
Quer o peixe hoje e amanhã é outro dia, pesco, colho a banana, não morro de fome.
Culturismo de facilidade, calor,sem estradas para mais saídas, o jeito é ficar, assim, aqui ... bagre, bacucú. Moleza, amanhã é outro dia.
Muda Povo. Antonina tem muito, mas se for do jeito. amanhã é outro dia.

O JEKITI NOS ANOS 60 - foto do amigo Eduardo Nascimento

O JEKITI NOS ANOS 60 - foto do amigo Eduardo Nascimento