"Monocrômica, anacrônica, atraente, arcaica Antonina, não amo-te ao meio, amo-te à maneira inteira."
Edson Negromonte.



sexta-feira, 15 de abril de 2011

O NOVO MESSIAS

Vivemos em uma república democrática, cujos princípios são marcados pela contradição, em sua essência, conflituosa e não harmônica. Mas, a priori, este comportamento deve ser analisado mais a fundo, pois a lógica política também requer uma postura de persuasão, de manipulação para que um se sobreponha ao outro. Partindo desse princípio, políticos de lados opostos atuam, dentro de uma moral própria, com a intenção de atingirem interesses próprios. Esses interesses, proveniente de uma dialética que supera o postulado da vitória, a qualquer preço, de um sobre o outro, é a práxis política tanto de quem governa, quanto de quem quer governar.
Esse postulado é assegurado pela vaidade de poder, necessária para que os líderes possam atingir seus interesses pessoais. É esse choque ontológico, entre situação e oposição, que forma o espírito político e isso é preciso compreender, embora seja difícil de engolir, pois os interesses pessoais sempre se sobrepôem ao bem comum.
Tudo isso é abstrato para os olhos do povo, como se tudo estivesse distante do real, mas não está para quem vive na política e da política, pois na verdade cada qual trabalha, em primeiro lugar, para si, depois para o outro. Essa postura particular do político, de certa forma, desvirtua a consciência cívica da igualdade e do bem comum que Montesquieu denominou de virtude, sobre a qual se funde o regime republicano. Essa prática desencadeia um descrédito na classe política e faz com que a população perca seu sentindo social e cívico e dê lugar à crítica e ao individualismo.
Transferindo tudo isso para a esfera local, percebo que os problemas causados pelas chuvas de 11/03 geraram perdas não só para centenas de pessoas, como para atual administração. Mas não é difícil de analisar e nem entender os seus motivos, pois a insegurança dos carentes, em decorrência da apreensão e medo, gerou uma instabilidade emocional, a qual possivelmente será cooptada por aqueles que têm interesses nas próximas eleições. Como disse acima: “(...) cada qual trabalha, em primeiro lugar, para si, depois para o outro”. Essa máxima sempre surge nos momentos difíceis, dando aos oportunistas os meios de se apresentarem ao povo como os únicos capazes de tirá-los da crise.
Quem quiser com isenção de espírito entender as grandes dificuldades para se lidar com o inusitado da crise, deve, em primeiro lugar, ter senso crítico e aceitar que essa calamidade foi uma contingência. Não quero com isso isentar a administração de qualquer responsabilidade a posteriori, nem tampouco colocá-la como a única capaz de resolver o problema, pois da mesma forma que essa calamidade deixou perplexo o cidadão comum, também deixou a administração. Só que há uma moral que precisa ser discutida e abordada com extrema seriedade e esta passa por aqueles que têm o direito legítimo da crítica, mas não têm a responsabilidade dos atos e, consequentemente, dos resultados, mas que precisam da visibilidade. Estes também deveriam pensar no povo e ao povo darem alternativas, através de um comportamento ético que inspire um entendimento sobre o acaso que foi essa calamidade. A postura seria, independente de antagonismos políticos, apresentarem-se, não como o mais capaz e sim como um empreendedor que sentará à mesa para aconselhar, atuar e ajudar a definir as diretrizes com as quais a administração atuará para sair da crise.
Para concluir, temo - não querendo cometer o erro do falso julgamento -, que a audiência pública marcada para 20/04, na Câmara Municipal, não seja um postulado para sair da crise e sim um meio para algum apóstolo descer as escadarias, com os mandamentos nas mãos, para se apresentar ao povo como o novo Messias.

10 comentários:

Anônimo disse...

Sou presidente do SIDETRAGEDAN - sindicato dos deslizamentos e tragédias de Antonina, petista desde que Caim matou Abel, quero pedir pro companheiro dono do blog escrever com palavras que a gente endenda, obrigado.

PAULO R. CEQUINEL disse...

Eis que eu sou petista desde antes da porra do big bang e não conheço esta figura.

Amigos do Jekiti disse...

Paulo, se esse aí é pestista eu sou a bruxa da branca de neve que vendeu a maçã para Eva"pecar"!

Anônimo disse...

O EDITOR DESSE BLOGUE É MUITO EDUCADO, ESSE TEXTO DELE TRADUZIDO PARA O POPULAR FICARIA ASSIM.

-- PARA QUE SERVE UM VEREADOR?
HÁ MUITO QUE ESTA QUESTÃO POLEMICA VEM SENDO ALVO DE ESPECULAÇÃO NOS BARES,NOS SALÕES,NO TRABALHO,NAS PRAIAS,ONDE QUER QUE HAJA AGLOMERAÇÃO DE PESSOAS.SIM,PARA QUE SERVEM ESSES NOBRES EDIS QUE TÃO CARO CUSTAM AO CONTRIBUINTE E NÃO VALEM QUANTO PESAM?ATÉ MEADOS DE 1960 NÃO ERAM REMUNERADOS,PORTANTO O PREJUIZO PARA O BOLSO DO CONTRIBUINTE ERA MENOR.HOJE,CUSTAM UMA FÁBULA!PARA FAZER O QUÊ?EM PRINCIPIO DEVERIAM FISCALIZAR E JULGAR O PREFEITO;MAS,ISSO,QUALQUER CIDADÃO BRASILEIRO PODERIA FAZER,A CUSTO ZERO;SE ESSA FUNÇÃO FOSSE DOS APOSENTADOS,NEM O CUSTO DA PASSAGEM DE ÔNIBUS,TERÍAMOS.O VEREADOR DEVE CUIDAR DOS ASSUNTOS DE INTERESSE LOCAL;DEVERIA PROCURAR SABER COMO ANDA A SAÚDE,VISITAR OS POSTOS MUNICIPAIS,QUE AQUI,EM ANTONINA,MUITAS VEZES FALTA ESPARADRAPO E ETER.SERIA DIFERENTE SE OS EDIS E SUAS FAMILIAS FOSSEM OBRIGADOS A SE DIRIGIR AOS CENTROS DE SAÚDE DA PREFEITURA,NUM CASO DE NECESSIDADE.PORQUE EU NUNCA OS VI LÁ FISCALIZANDO NADA;SE O AMIGO JÁ VIU,VÁ EM FRENTE;TERÁ CHANCE DE SER O PRIMEIRO A AVISTAR UM ET.

E AS OBRAS PÚBLICAS,HEIN?VOCÊ JÁ VIU UM VEREADOR VISITAR AS OBRAS, VISITAM INVASÕES E A PERMITEM SÓ NO PERÍODO ELEITORAL, POR EXEMPLO!?SE ESTIVESSEM LÁ, TERIAM DESABADO MATANDO INOCENTES.VEREADOR,INFELIZMENTE,NÃO MORREU NENHUM.A LICITAÇÃO DE OBRAS É FEITA POR ESSES ILUSTRES POLITICOS.QUE MARAVILHA O ENTENDIMENTO DELES COM AS EMPREITEIRAS!JÁ VIU,NÉ?O CULHÃO DE DINHEIRO EM FORMA DE PROPINAS QUE ELES RECEBEM.

E AS ESCOLAS DO MUNICIPIO?ALGUM VEREADOR JÁ FOI LÁ?PROVOU A MERENDA ESCOLAR?PORQUE NÃO APARECER,CONVERSAR COM OS ESTUDANTES,OUVIR OS PROFESSORES,DANDO UMA LIÇÃO DE CIDADANIA?SERÁ QUE NÃO ARRANJAM TEMPO PARA ISSO EM 4 ANOS DE MANDATO?ESTARÃO TODO ESSE TEMPO OCUPADOS COM A VOTAÇÃO DA LEI ORGANICA DO MUNICIPIO?

A VEREANÇA FOI CRIADA NOS TEMPOS DO IMPERIO PORTUGUÊS,PARA QUE OS VEREADORES FOSSEM UM ELO DE LIGAÇÃO ENTRE O MUNICIPIO E O PODER CENTRAL.SÃO CONTEMPORANEOS DOS PILOUROS,MARCOS COM AS ARMAS DA COROA PORTUGUESA QUE EXISTIA NAS VILAS;TAMBÉM PODIAM APLICAR A JUSTIÇA,DAÍ O NOME PELOURINHO.OS EDIS DA ÉPOCA ERAM ESCOLHIDOS ENTRE OS CIDADÃOS DOUTOS E ABASTADOS E A REUNIÃO PARA VOTAÇÃO DOS ASSUNTOS DE INTERESSE DA COMUNIDADE,PODIA SER MENSAL OU SEMANAL;OS VOTOS ERAM COLOCADOS EM SACOS CHAMADOS PELOUROS E DEPOIS CONTADOS.

A PALAVRA VEREADOR VEM DO LATIM VEREA(ADMINISTRADOR),POIS CABIA A ELES AJUDAR O PREFEITO NA ADMINISTRAÇÃO DAS VILAS,VERIFICANDO TUDO E CONSERTANDO ERROS.

UM EX-PREFEITO DE ANTONINA, DIZIA QUE VEREADOR SÓ SERVIA PARA DAR NOME DE RUA E,ELE PROPRIO,JÁ DEU NA CARA DE ALGUNS,QUANDO SE SENTIU TRAIDO.

PARABÉNS AOS MANSOS DE CORAÇÃO QUE VOTARAM HOJE PARA VEREADOR;MELHORARAM A DISTRIBUIÇÃO DE RENDA,POIS,AMANHÃ,ESSAS PESSOAS PASSARÃO AFAZER:PARTE DA ELITE PRIVILEGIADA.MANDARINS DE PROFISSÃO.!PENSE NISTO,AMANHÃ,QUANDO TOMAR UMA CONDUÇÃO LOTADA,SUA RUA ESTIVER MAIS ESBURACADA QUE QUEIJO SUIÇO,O LIXO TOMAR CONTA DA CIDADE E SEU EMPREGUINHO DE SALARIO MÍNIMO FOR PRÓ BREJO.VOCÊ É UM BENEMERITO,IRMÃO.A CÂMARA SENSIBILIZADA,AGRADECE.


ASSINADO,

O "CARA" DE CÚ COM CÃIMBRA

Amigos do Jekiti disse...

Realmente eu sou muito educado
Vá cagá no mato...hehehe!
Ia me esquecendo... Em muitos pontos concordo com vc!

Anônimo disse...

Do Barão D'pirarucu & Teucunaré

Corrupção I

O "Nunca Dantes..." disse:
"Se quiserem acabar com a corrupção é preciso proibir dinheiro privado nas campanhas"
Lula reuniu-se com lideranças do PT em Osasco (SP), onde debateram a reforma política.

Ele resumiu um dos maiores problemas a se resolver:


"... p'ra gente acabar com a corrupção ... é que eu defendo a proibição de dinheiro privado e a constituição de um fundo público, como tem em outros países..."

Há pessoas que atacam a proposta, dizendo que financiamento só público não acabaria com o caixa-2.

Ora, caixa-2 é coisa fora-da-lei. O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) tem a lei nas mãos para punir. Se a lei "não pega", o problema é a ineficiência ou mesmo corrupção no judiciário. Não tem sentido discutir leis para se adequar à mazelas do judiciário. É o judiciário o primeiro que preciso se enquadrar às leis.

O sistema de financiamento privado tem sua natureza corrupta é no caixa-1 mesmo. É o poder econômico influindo, escolhendo quem tem bala na agulha para ser eleito e quem não tem. E o poder econômico privilegia financiar quem atende melhor seus interesses.

A eleição de Lula foi uma exceção que quebrou essa regra, obrigando o poder econômico a engolir um ex-operário, porque ele disparou nas pesquisas em 2002, e deixou todos os outros adversários comendo poeira.

***Não percam a parte II.

Anônimo disse...

Do Barão D'pirarucu & Teucunaré

Corrupção II

Um professor honesto ou um vereador corrupto

Para ilustrar vamos dar um exemplo hipotético, em uma cidade média.

Um professor, querido em sua escola e sua cidade após anos de ensino, é honesto e vive só com salário de professor. É muito conhecido e respeitado na cidade. Se candidata a deputado federal, empurrado por uma militância que pede renovação de quadros decentes na cidade.

Na mesma cidade, um vereador corrupto também se candidata ao mesmo cargo.

O professor faz campanha praticamente de porta em porta, com voluntários entusiasmados e com os parcos recursos, se comprometendo a lutar por melhoria na educação nacional e nas escolas locais, trazendo novos cursos. Se compromete a lutar por mais recursos para a saúde, por melhores salários para o funcionalismo do qual ele mesmo sente na pele o arrocho, defende uma reforma tributária mais justa com os mais pobres, para haver melhor distribuição de renda. Ouve a comunidade, mas não atende pedidos materiais, como saco de cimento, presentes, tanto porque não aceita comprar votos, como também não tem condições com o salário que ele tem.

****Não percam a parte III desse drama existencialista.

Anônimo disse...

Do Barão D'pirarucu & Teucunaré

Corrupção III

Ele não promete emprego pra ninguém. Promete lutar para gerar empregos e para não deixar ninguém fora de programas sociais que tenham direito.

O vereador corrupto faz acordos por baixo dos panos com os empreiteiros locais para apresentar emendas ao orçamento para obras que eles querem, faz acordos com empresários prestadores de serviços para influir em nomeações e concorrências que envolvam contratos. Oferece cargos e recursos a outros vereadores aliados dele para combinarem com donos de empresas de ônibus aumento da passagem após as eleições. O dinheiro do empresariado jorra em sua campanha.

Cheio do dinheiro, faz campanha milionária. Financia campanhas de deputados estaduais nas cidades vizinhas, fazendo "dobrada". "Santinhos" com o nome dele inundam o estado inteiro ao lado de diversos deputados estaduais, para os quais repassa dinheiro para gasolina, pagar cabos eleitorais, panfleteiros, lanches, etc.

Sua campanha contratou centenas de panfleteiros para ficar nas esquinas e nas portas dos locais de movimento distribuindo santinhos. Para cada panfleteiro, insinua que haverá emprego em seu gabinete, iludindo-o a pedir votos na família inteira. Se fosse cumprir o que insinua, precisaria abrir vaga para algumas centenas de assessores.

Seus cabos eleitorais assediaram os moradores das casas para deixar colocar faixa da campanha dele. Em muitos casos, mediante dinheiro ou bens materiais em troca.

Aberta as urnas, o professor honesto até foi bem votado, mas quem foi eleito foi o vereador corrupto, inclusive com votos de outras cidades.

Isso é o que acontece com o financiamento privado.

Se houvesse financiamento só público, as chances dos dois seriam iguais. Os dois teriam a mesma verba pública, que não precisaria ser milionária. E com chances iguais, o professor venceria com folga.

Com financiamento só público, em vez de haver mais de 300 picaretas no Congresso, haveria uma maioria de pessoas que construíram sua carreira política através de liderança comunitária, sindical, trabalhista ou patronal, outros no bom desempenho na direção de uma escola ou de um hospital. Haveria lugar para bons policiais, professores, bons militares da reserva, funcionários públicos, aposentados, microempresários, empresários com responsabilidade social, mais juízes e mais promotores honestos seriam eleitos, enfim, a representação no Congresso seria mais próxima da cara, da realidade e dos verdadeiros interesses do povo brasileiro. Os picaretas seriam minoria, e teriam mais dificuldade em ficar impunes sem apoio dos demais.

Não vale o argumento de que se gastaria mais dinheiro público com as eleições. Em primeiro lugar, porque já se gasta muito através do horário no rádio e TV (as TV's e rádio são pagas através de desconto nos Impostos) e a própria infra-estrutura do TSE e TRE's.

Em segundo lugar porque é melhor gastar um pouquinho a mais de quatro em quatro anos nas eleições, do que gastar nos 4 anos seguintes a cada eleição, o dinheiro desviado da corrupção, que a Polícia Federal corre atrás, mas muita gente fica impune no judiciário se tiver bons advogados.

Além disso, as campanhas podem ser mais austeras. Candidato que tem consistência, não precisa de propaganda martelando como se fosse uma marca nova de margarina para convencer os outros a votarem. A política passa a ser ocupada por lideranças mais autênticas e naturais, que tem serviços prestados à sociedade.

Anônimo disse...

O Barão D'pirarucu & Teucunaré

Corrupção III

Ele não promete emprego pra ninguém. Promete lutar para gerar empregos e para não deixar ninguém fora de programas sociais que tenham direito.

O vereador corrupto faz acordos por baixo dos panos com os empreiteiros locais para apresentar emendas ao orçamento para obras que eles querem, faz acordos com empresários prestadores de serviços para influir em nomeações e concorrências que envolvam contratos. Oferece cargos e recursos a outros vereadores aliados dele para combinarem com donos de empresas de ônibus aumento da passagem após as eleições. O dinheiro do empresariado jorra em sua campanha.

Cheio do dinheiro, faz campanha milionária. Financia campanhas de deputados estaduais nas cidades vizinhas, fazendo "dobrada". "Santinhos" com o nome dele inundam o estado inteiro ao lado de diversos deputados estaduais, para os quais repassa dinheiro para gasolina, pagar cabos eleitorais, panfleteiros, lanches, etc.

Sua campanha contratou centenas de panfleteiros para ficar nas esquinas e nas portas dos locais de movimento distribuindo santinhos. Para cada panfleteiro, insinua que haverá emprego em seu gabinete, iludindo-o a pedir votos na família inteira. Se fosse cumprir o que insinua, precisaria abrir vaga para algumas centenas de assessores.

Seus cabos eleitorais assediaram os moradores das casas para deixar colocar faixa da campanha dele. Em muitos casos, mediante dinheiro ou bens materiais em troca.

Aberta as urnas, o professor honesto até foi bem votado, mas quem foi eleito foi o vereador corrupto, inclusive com votos de outras cidades.

Isso é o que acontece com o financiamento privado.


****Emocionante não percam a parte IV o desfecho desse drama.

Anônimo disse...

O Barão D'pirarucu & Teucunaré

Corrupção IV

Se houvesse financiamento só público, as chances dos dois seriam iguais. Os dois teriam a mesma verba pública, que não precisaria ser milionária. E com chances iguais, o professor venceria com folga.

Com financiamento só público, em vez de haver mais de 300 picaretas no Congresso, haveria uma maioria de pessoas que construíram sua carreira política através de liderança comunitária, sindical, trabalhista ou patronal, outros no bom desempenho na direção de uma escola ou de um hospital. Haveria lugar para bons policiais, professores, bons militares da reserva, funcionários públicos, aposentados, microempresários, empresários com responsabilidade social, mais juízes e mais promotores honestos seriam eleitos, enfim, a representação no Congresso seria mais próxima da cara, da realidade e dos verdadeiros interesses do povo brasileiro. Os picaretas seriam minoria, e teriam mais dificuldade em ficar impunes sem apoio dos demais.

Não vale o argumento de que se gastaria mais dinheiro público com as eleições. Em primeiro lugar, porque já se gasta muito através do horário no rádio e TV (as TV's e rádio são pagas através de desconto nos Impostos) e a própria infra-estrutura do TSE e TRE's.

Em segundo lugar porque é melhor gastar um pouquinho a mais de quatro em quatro anos nas eleições, do que gastar nos 4 anos seguintes a cada eleição, o dinheiro desviado da corrupção, que a Polícia Federal corre atrás, mas muita gente fica impune no judiciário se tiver bons advogados.

Além disso, as campanhas podem ser mais austeras. Candidato que tem consistência, não precisa de propaganda martelando como se fosse uma marca nova de margarina para convencer os outros a votarem. A política passa a ser ocupada por lideranças mais autênticas e naturais, que tem serviços prestados à sociedade.

O JEKITI NOS ANOS 60 - foto do amigo Eduardo Nascimento

O JEKITI NOS ANOS 60 - foto do amigo Eduardo Nascimento